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sábado, 12 de maio de 2012

Respeito aos pensamentos do mundo.


É isso aí, pessoa. Há de serem respeitados todos os pensamentos. É assim mesmo com as coisas e fatos deste mundo material, cada qual dá sua opinião conforme a quantidade e qualidade de informações que possui sobre o assunto opinado. Todavia não é assim em relação às coisas espirituais. Com base nisso , vou escrever o que penso sobre isso.

No princípio da Igreja, era um só o pensamento de todos os membros, ou seja, todos pensavam do mesmo modo, e a Igreja era forte no Senhor. "Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria mãe de Jesus, e com seus irmãos." (Atos 1:14). E também: "E muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos. E estavam todos unanimemente no alpendre de Salomão." (Atos 5:12). E, ainda: "Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma mesma coisa, e que não haja entre vós dissensões; antes sejais unidos em um mesmo pensamento e em um mesmo parecer." (I Corintios 1:10).

Por manterem o mesmo pensamento, por haver unanimidade entre seus membros, a Igreja foi desde o início perseguida pelos líderes religiosos da época. Quando mais perseguição, mais a Igreja crescia, porque o mesmo pensamento mantém a união entre as pessoas.

Então os sacerdotes mudaram a estratégia, e mandaram seus cupinxas se infiltrarem nela, os quais são chamados de falsos mestres/profetas/irmãos (Leia Gálatas 2:14 e II Pedro 2:1 e I João 4:1) para disseminar falsos ensinos entre os cristãos a fim de enfraquecê-los na fé.

Observe a admoestação do Apóstolo João, em I João 4:1, de que não se deve crer em todo espírito (entenda-se: “revelação”, “doutrina religiosa”), devendo antes provar se os espíritos são de Deus, isso porque muitos falsos profetas têm pregado falsas doutrinas religiosas. E como é que se prova se a doutrina é de Deus ou não? O parâmetro de comparação é a Sagrada Escritura, de onde fazemos o exame para saber se o que nos é ensinado confere com a doutrina de Deus. Veja o que está escrito em Atos 17:11: “Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim.” 

E você? Será que examina os ensinos religiosos que recebe, comparando-os à Palavra de Deus? Ou será que o teu parâmetro de comparação tem sido tão somente o que os teus líderes religiosos têm pregado pra ti? Qual é a garantia de que eles não sejam falsos mestres? Aqui é preciso esclarecer um detalhe: o falso só é falso até que seja descoberto; enquanto isso não acontece ele será visto como verdadeiro. É como uma nota falsa de R$100,00 dada a uma pessoa que não conhece bem dinheiro. Na hora essa pessoa não sabe que o dinheiro é falso, e só vai ficar sabendo quando for depositá-lo no banco. O Caixa, porque é treinado para conhecer dinheiro, vai identificar a nota falsa com um só toque, e dizer àquela pessoa: você foi enganada com uma nota falsa.

Sei que você é temente a Deus, e é por isso que Ele mandou que escrevesse essas palavras. No princípio da Igreja, A Palavra de Deus foi anunciada a muitas pessoas, porém Deus a revelou àquelas que lhe eram tementes, e que desejavam ser salvos do pecado. Veja então, que a Palavra de Deus, embora anunciada, estava encorberta a todos, inclusive aos tementes a Ele. É por isso que Jesus Cristo discursava por parábolas ("E, acercando-se dele os discípulos, disseram-lhe: Por que lhes falas por parábolas? Ele, respondendo, disse-lhes: Porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes é dado" - Mateus 13:10-11).

Escrevi um texto, chamado “Cerco de Jericó – breve análise e algumas considerações”, onde expus alguns pontos controvertido no meio dito cristão e fiz uma análise dos santos católicos. Você poderá encontrá-lo neste mesmo blog.

Que o Senhor Deus te releve a sua Palavra, em nome de Jesus Cristo.

"E isto por causa dos falsos irmãos que se intrometeram, e secretamente entraram a espiar a nossa liberdade, que temos em Cristo Jesus, para nos porem em servidão;"
Gálatas 2:4

"E TAMBÉM houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição."
II Pedro 2:1

"AMADOS, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo."
I João 4:1


terça-feira, 8 de maio de 2012

O Rosto de Jesus Cristo

Uma pergunta me veio à mente outro dia desses: por que Jesus Cristo não escolheu nascer, viver, morrer e ressuscitar nesta época?

Vivemos em tempos ultra-mega-power modernos, com imensa facilidade de comunicação, de imagem, de som, de transporte. Com esses recursos à sua disposição, Jesus Cristo, caso hoje estivesse no auge dos seus trinta e poucos anos (?!), poderia alcançar muito mais pessoas em menos tempo, de modo que em três anos e meio de ministério público, seu rol de seguidores poderia ser bem maior que o conquistado há 1980 anos, aproximadamente. Pensem o quanto suas mensagens seriam curtidas, comentadas e compartilhadas no Facebook? O quanto seriam armazenadas em arquivos de audio para serem ouvidas em qualquer tempo e lugar? O Quanto suas fotos seriam admiradas, amadas e cobiçadas? Imagine como seu físico seria inspirador para artistas esculpirem sua imagem, semelhança do seu verdadeiro corpo? 

A Artistas plásticos de várias épocas se requisitaram obras de escultura de Jesus Cristo, que foram produzidas segundo a criatividade e imaginação de cada um deles. O mesmo se deu com vários pintores, solicitados para dar um rosto bonito ao Mestre dos mestres. Mais recentemente, para a virada do século 21 o Vaticano encomendou,  mediante concurso mundial, um novo rosto para Jesus Cristo, que representasse com maior fidedignidade os tempos do século novo, vez que o rosto anterior já não representava as esperanças dos povos da era moderna, é dizer: estava arcaico, já não gerava mais nas pessoas a credibilidade esperada pelo sistema católico.

A resposta à minha pergunta eu obtive na própria Palavra de Deus. Jesus Cristo nasceu no tempo certo, no lugar certo, com as condições sociais e culturais próprias daquela época, tudo conforme determinado pelo Senhor Deus, “sem tirar nem por”. E o melhor de tudo: nada de tecnologia. E por quê?

O Senhor Deus sabe de tudo. Sabe, por exemplo, que o coração do homem é enganoso e perverso (Jr 17:9). Isso é fato. Oh, ser fácil de se enganar que é o homem! Basta uma eloquência bem colocada e, pronto, ele se sente até feliz por ser enganado (logicamente que ele não sabe que está sendo enganado, posto que a ele é ensinado, de modo bem lisonjeiro, que não precisa pesquisar mais nada além do que seu líder está lhe ensinando). 

Quero chegar no ponto em que todos reconhece Jesus Cristo por um rosto de homem claro (quase louro), belo, de olhar sereno, cabelos compridos e barba, porque a liderança religiosa ensinou a todos que tal rosto é dEle, “é como se fosse uma fotografia”, dizem. Ora bolas, como poderia ser uma fotografia se na época não havia nenhum resquício de tecnologia? 

Diga-se que os rostos de Jesus que circulam por aí distoam, e muito, da figura dEle descrita nas Escrituras. Há aproximadamente setecentos anos antes de Jesus, o Senhor Deus descreveu ao profeta Isaías certos aspectos de sua figura: sem beleza nem formosura, e não tinha boa aparência (Isaías 53:2). 

Jesus, sendo Deus, não poderia ter nascido nesta nossa época, para não ter imagens suas por aí sendo venereadas como se fosse Ele próprio (confusão entre a coisa e o ser que essa representa). E por quê? Simples, para não contrariar sua própria Palavra. Jamais o Senhor Deus permitiu que se elaborassem imagens que o representassem, pois sabendo que o coração do homem é enganoso, certamente este ser facilmente se corremperia – como de fato se corrompeu – para prestar culto e adoração à imagem, supondo estar adorando o próprio Deus. 

Será que eu não estou exagerando ou sendo fanático demais? Penso que não, pois as Escrituras me dão amparo. Nelas vejo, por exemplo, o texto que está no Livro de Deuteronômio, que menciona: “Guardai, pois, com diligência as vossas almas, porque não vistes forma alguma no dia em que o Senhor vosso Deus, em Horebe, falou convosco do meio do fogo; para que não vos corrompais, fazendo para vós alguma imagem esculpida, na forma de qualquer figura, semelhança de homem ou de mulher;” (Dt 4:15-16). Esse Texto refere-se à ocasião em que o Senhor Deus, quarenta anos antes, do monte Horebe ditou os Dez Mandamentos, e dentre esses o que diz “Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, (...)” (Ex 20:4-5).

Você conhecia esse texto? Não? Pois saiba que ele é parte do Primeiro Mandamento (o “amar a Deus sobre todas as coisas” é um resumo muito do suscinto que te ensinaram do Primeiro Mandamento, só pra você se sentir feliz com pouca instrução). 

Não podemos fazer nenhuma figura do que está no céu, ou na terra, ou nas águas, e não há exceção, nem que fosse para nos fazer lembar do próprio Deus, porque isso faria com que nos corrompêssemos, passando a prestar culto e adoração à imagem que criássemos – exatamente como há muito se vê, e hoje não é diferente (prática que é abominável diante de Deus). 

Logo, não podemos sequer desenhar um rosto para Jesus. E esse foi um dos motivos que O levou querer nascer na pré-história da tecnologia.