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domingo, 23 de junho de 2013

A ORAÇÃO DO PAI NOSSO – Nosso alimento diário –

Na primeira parte da oração-modelo Jesus destaca o lado espiritual da relação humanos-Deus. Na sequência o grande Mestre mostra o aspecto material dessa relação, pedindo ao Senhor Deus que nos conceda o alimento diário para cada dia: "O pão nosso de cada dia dai-nos hoje".

Devemos nos lembrar que o nosso alimento é totalmente produzido pela terra, e que o Senhor providenciou todos os recursos naturais para que não nos falte o que comer. "Enquanto a terra durar, sementeira e sega, e frio e calor, e verão e inverno, e dia e noite não cessarão". (Gênesis 8:22). Todavia, a providência divina está condicionada a não cultuarmos outros "deuses".

"E será que, se diligentemente obedecerdes a meus mandamentos que hoje te ordeno, de amar o Senhor, teu Deus, e de o servir de todo o teu coração e de toda a tua alma, então, darei a chuva da vossa terra a seu tempo, a temporã e a serôdia, para que recolhas o teu cereal, e o teu mosto, e o teu azeite. E darei erva no teu campo aos teus gados, e comerás e fartar-te-ás. Guardai-vos, que o vosso coração não se engane, e vos desvieis, e sirvais a outros deuses, e vos inclineis perante eles; e a ira do Senhor se acenda contra vós, e feche ele os céus, e não haja água, e a terra não dê a sua novidade, e cedo pereçais da boa terra que o Senhor vos dá". (Deuteronômio 11:13-17).

Por favor, caro leitor, releia o parágrafo acima. Você percebeu o porquê de haver tanta fome no mundo, incluindo o Brasil? Percebeu também porque a pobreza assola nosso país? Enquanto nação, infelizmente não santificamos o nome de Deus; ao contrário, buscamos Deus e outras "divindades" no panteão greco-romano, e ainda nos arrogamos no direito de reivindicar bênçãos?

Porque a nação brasileira serve e se inclina a outros deuses, recebe a ira do Senhor, que fecha os céus para que não haja água, e a nossa terra não dá a sua novidade. Honras e glórias a Jesus Cristo, e críticas a mim.

Antônio Marcos Penna Borges, cristão.

A ORAÇÃO DO PAI NOSSO – A Vontade de Deus –

"Seja feita a tua vontade". A vontade de Deus, nos ensina Jesus, deve ser na terra como é nos Céus. Depois de entrar para o Reino de Deus, mediante arrependimento de seus pecados e novo nascimento, o recém cidadão dos Céus passa a observar a vontade de Deus expressada nas Leis de seu Reino Celestial, e deve se conduzir por ela.

Nos Céus a vontade de Deus é soberana, porque Ele é perfeito, eterno, onisciente, onipresente e onipotente. Esses são alguns dos motivos por que lá tudo funciona plenamente. O mesmo não dá pra se dizer sobre a vida na terra, que preferiu sobreviver aos desejos da humanidade caída.

De todo modo, por sua suprema majestade e infinita misericórdia, Deus estabeleceu princípios, regras e juízos pelos quais os homens que se conduzem por eles, recuperam a vida eterna perdida no Éden, e passam a viver muito melhor e felizes na terra, até o dia em que, ou morrendo a morte física ou sendo arrebatados com o Senhor nos ares (1Tessalonicenses 4:17), herdarão toda a eternidade com o Senhor Deus, nos Céus.

Entretanto, parece que as pessoas preferem seguir seus próprios instintos pecaminosos, e assim sofrerem as angústias dessa escolha, a se converterem à vontade de Deus. No Éden o primeiro homem preferiu dar atenção à vontade do diabo, a viver pelas normas estabelecidas por Deus, e deu no que deu: perdemos a comunhão com Deus, e passamos a ser explorados por satanás, até aos dias de hoje.

Todavia, porque "amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:16), Deus oferece gratuitamente, sem custo algum, a redenção ao homem, manifestada única e exclusivamente por Jesus Cristo, sem outros intermediários ou intercessores (vivos ou mortos). "Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: Que todo aquele que vê o Filho, e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia". (João 6:40). Honras e glórias a Jesus Cristo, e críticas a mim.

Antônio Marcos Penna Borges, cristão.

A ORAÇÃO DO PAI NOSSO – Venha o Teu Reino –

Depois de mostrar que o Nome de Deus deve ser santificado (não misturado com outras "deidades"), Jesus Cristo continua ensinando como se deve orar: com instância, com desejo muito forte. "Venha o teu reino".

Ainda que muitas pessoas sejam religiosas (como possivelmente eram as do tempo de Jesus), talvez ainda não vivam no Reino de Deus. Por esse motivo Jesus Cristo ensina que é necessário pedir pela vinda dele, "dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus." (Mateus 3:2).

Como todo reino, o Celestial também tem suas regras legais, que devem ser observadas e cumpridas por seus cidadãos. O Reino de Deus, semelhantemente a outros, recebe em seus limites pessoas, que nele desejam ingressar, pelo processo de naturalização.

Toda pessoa que queira se naturalizar em outro país, necessariamente terá que abdicar de suas leis de origem, em favor das regras de sua nova nação. A partir de sua naturalização, deverá se sujeitar às normas legais de seu novo país, por mais estranhas que lhe pareçam; precisará se familiarizar a elas, para não incorrer em infração legal ou crime. Processo semelhante ocorre para se ingressar no Reino de Deus.

O processo de naturalização para o Reino de Deus inicia-se com o arrependimento, e termina com o novo nascimento. Quem estiver interessado, necessariamente terá que se arrepender de seus pecados (que é a prática de leis mundanas, imundas, idólatras; leis contrárias às normas que Deus estabeleceu para o bem da humanidade). Depois, finalizará seu processo de naturalização pelo novo nascimento, porque "Jesus respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus." (João 3:3 ARC).

O Reino de Deus vem somente para aqueles que se arrependem de seus pecados, e nascem de novo. Os efeitos dessa naturalização Paulo os apresenta assim: "porque eles mesmos anunciam de nós qual a entrada que tivemos para convosco, e como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir ao Deus vivo e verdadeiro" (1Tessalonicenses 1:9 ARC). Honras e glórias a Jesus Cristo, e críticas a mim.

Antônio Marcos Penna Borges, cristão.