Páginas

UBE Blogs

terça-feira, 8 de maio de 2012

O Rosto de Jesus Cristo

Uma pergunta me veio à mente outro dia desses: por que Jesus Cristo não escolheu nascer, viver, morrer e ressuscitar nesta época?

Vivemos em tempos ultra-mega-power modernos, com imensa facilidade de comunicação, de imagem, de som, de transporte. Com esses recursos à sua disposição, Jesus Cristo, caso hoje estivesse no auge dos seus trinta e poucos anos (?!), poderia alcançar muito mais pessoas em menos tempo, de modo que em três anos e meio de ministério público, seu rol de seguidores poderia ser bem maior que o conquistado há 1980 anos, aproximadamente. Pensem o quanto suas mensagens seriam curtidas, comentadas e compartilhadas no Facebook? O quanto seriam armazenadas em arquivos de audio para serem ouvidas em qualquer tempo e lugar? O Quanto suas fotos seriam admiradas, amadas e cobiçadas? Imagine como seu físico seria inspirador para artistas esculpirem sua imagem, semelhança do seu verdadeiro corpo? 

A Artistas plásticos de várias épocas se requisitaram obras de escultura de Jesus Cristo, que foram produzidas segundo a criatividade e imaginação de cada um deles. O mesmo se deu com vários pintores, solicitados para dar um rosto bonito ao Mestre dos mestres. Mais recentemente, para a virada do século 21 o Vaticano encomendou,  mediante concurso mundial, um novo rosto para Jesus Cristo, que representasse com maior fidedignidade os tempos do século novo, vez que o rosto anterior já não representava as esperanças dos povos da era moderna, é dizer: estava arcaico, já não gerava mais nas pessoas a credibilidade esperada pelo sistema católico.

A resposta à minha pergunta eu obtive na própria Palavra de Deus. Jesus Cristo nasceu no tempo certo, no lugar certo, com as condições sociais e culturais próprias daquela época, tudo conforme determinado pelo Senhor Deus, “sem tirar nem por”. E o melhor de tudo: nada de tecnologia. E por quê?

O Senhor Deus sabe de tudo. Sabe, por exemplo, que o coração do homem é enganoso e perverso (Jr 17:9). Isso é fato. Oh, ser fácil de se enganar que é o homem! Basta uma eloquência bem colocada e, pronto, ele se sente até feliz por ser enganado (logicamente que ele não sabe que está sendo enganado, posto que a ele é ensinado, de modo bem lisonjeiro, que não precisa pesquisar mais nada além do que seu líder está lhe ensinando). 

Quero chegar no ponto em que todos reconhece Jesus Cristo por um rosto de homem claro (quase louro), belo, de olhar sereno, cabelos compridos e barba, porque a liderança religiosa ensinou a todos que tal rosto é dEle, “é como se fosse uma fotografia”, dizem. Ora bolas, como poderia ser uma fotografia se na época não havia nenhum resquício de tecnologia? 

Diga-se que os rostos de Jesus que circulam por aí distoam, e muito, da figura dEle descrita nas Escrituras. Há aproximadamente setecentos anos antes de Jesus, o Senhor Deus descreveu ao profeta Isaías certos aspectos de sua figura: sem beleza nem formosura, e não tinha boa aparência (Isaías 53:2). 

Jesus, sendo Deus, não poderia ter nascido nesta nossa época, para não ter imagens suas por aí sendo venereadas como se fosse Ele próprio (confusão entre a coisa e o ser que essa representa). E por quê? Simples, para não contrariar sua própria Palavra. Jamais o Senhor Deus permitiu que se elaborassem imagens que o representassem, pois sabendo que o coração do homem é enganoso, certamente este ser facilmente se corremperia – como de fato se corrompeu – para prestar culto e adoração à imagem, supondo estar adorando o próprio Deus. 

Será que eu não estou exagerando ou sendo fanático demais? Penso que não, pois as Escrituras me dão amparo. Nelas vejo, por exemplo, o texto que está no Livro de Deuteronômio, que menciona: “Guardai, pois, com diligência as vossas almas, porque não vistes forma alguma no dia em que o Senhor vosso Deus, em Horebe, falou convosco do meio do fogo; para que não vos corrompais, fazendo para vós alguma imagem esculpida, na forma de qualquer figura, semelhança de homem ou de mulher;” (Dt 4:15-16). Esse Texto refere-se à ocasião em que o Senhor Deus, quarenta anos antes, do monte Horebe ditou os Dez Mandamentos, e dentre esses o que diz “Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, (...)” (Ex 20:4-5).

Você conhecia esse texto? Não? Pois saiba que ele é parte do Primeiro Mandamento (o “amar a Deus sobre todas as coisas” é um resumo muito do suscinto que te ensinaram do Primeiro Mandamento, só pra você se sentir feliz com pouca instrução). 

Não podemos fazer nenhuma figura do que está no céu, ou na terra, ou nas águas, e não há exceção, nem que fosse para nos fazer lembar do próprio Deus, porque isso faria com que nos corrompêssemos, passando a prestar culto e adoração à imagem que criássemos – exatamente como há muito se vê, e hoje não é diferente (prática que é abominável diante de Deus). 

Logo, não podemos sequer desenhar um rosto para Jesus. E esse foi um dos motivos que O levou querer nascer na pré-história da tecnologia. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Olá, amigo visitante.
Muito obrigado a você que lê os textos deste blog.
Fique à vontade pra deixar seu comentário e crítica.
Que tua vida seja abençoada, no nome de Jesus Cristo, Senhor e Salvador da humanidade.