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sexta-feira, 26 de abril de 2013

A ORAÇÃO DO PAI NOSSO – Ore Assim –


Dentre as valiosas lições de Jesus, no Sermão do Monte, encontra–se a que ensina o modo como devemos nos comunicar com o Senhor Deus. Mas primeiro o Mestre destacou como não se deve orar.

Não se deve orar como os hipócritas (aqueles que dizem uma coisa e fazem outra), que fazem suas "orações" para que homens os vejam orando, e não Deus. Para eles é mais importante serem apreciados pelos semelhantes, que atendidos por Deus. Por isso, em pé fazem longas e pomposas orações nos locais públicos, a fim de serem vistos pelo maior número de pessoas possível.

Não se deve orar fazendo uso de repetições, e repetições, e repetições. Não é pelo muito falar que Deus ouve as orações, porque Ele sabe que repetições colocam nosso cérebro no "piloto automático". Quando se repetem as mesmas palavras, o cérebro deixa de pensar, de raciocinar sobre o que a boca está falando. Essa é a razão por que Jesus ensina que "orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que, por muito falarem, serão ouvidos." (Mateus 6:7).

Você, caro leitor, é daqueles que fazem repetições e repetições em seus momentos de prece? Saiba, então, que esse modo equivocado é contrário aos ensinamentos de Jesus Cristo. E não fique nervoso nem comigo nem com a Bíblia; vá se entender com quem te ensinou errado, e cobre explicações dele.

Oração é o ato pelo qual nos expressamos a Deus com nossas próprias palavras, que devem refletir nossos sentimentos, angústias, necessidades, prazeres, alegrias, agradecimentos e o mais, coisa que uma "oração" pronta, com palavras de outra pessoa, escrita em outra época, não passa de repetição inútil diante de Deus, pois não expressa o íntimo de quem a repete. Ele já deve estar cansado de "ouvir" as mesmas preces!

"Portanto, ore assim". Depois de ensinar como não se deve orar, Jesus passa a mostrar o modo correto: entra no teu quarto, feche a porta e, em secreto, ore ao Senhor Deus, que sabe de todas as coisas, incluindo as escondidas. Honras e glórias a Jesus Cristo, e críticas a mim.


Antônio Marcos Penna Borges, cristão.

sábado, 20 de abril de 2013

A ORAÇÃO DO PAI NOSSO – Introdução –


Reconhecida como "oração universal", a do Pai Nosso revela uma profundidade imensurável em suas palavras, e cada cristão – ou mesmo quem busca por conhecimentos – deve procurar entendê-la em todos os seus termos. E como qualquer outra oração, ela jamais deveria ser repetida como mantra para livrar de maus fluídos quem a entoa, nem como se fosse alguma espécie de "amuleto da sorte" por algum supersticioso.

O evangelista Mateus anotou assim a oração do Pai Nosso, ensinada por Jesus, por ocasião do seu Sermão do Monte: "Vós, portanto, orai assim: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, como no céu, assim também na terra. O pão nosso de cada dia dá-nos hoje. Perdoa as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos que nos devem. E não nos introduzas em tentação, mas livra-nos do Maligno." (Mateus 6:9-12 versão neo vulgata, da CNBB).

Dentre as grandiosas lições proferidas aos discípulos, no Sermão do Monte, Jesus Cristo também os ensinou como se deve – e como não se deve – orar a Deus, assim:

"E, quando orares, não sejas como os hipócritas, pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai, que vê o que está oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará. E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que, por muito falarem, serão ouvidos. Não vos assemelheis, pois, a eles, porque vosso Pai sabe o que vos é necessário antes de vós lho pedirdes." (Mateus 6:5-8 ARC).

Eis o contexto no qual Jesus Cristo ensina seus discípulos – de todas as épocas – o modo como devem orar ao Senhor Deus e Pai, o que procuraremos abordar neste espaço nas próximas sextas-feiras, com a graça de Deus. Honras e glórias a Jesus Cristo, e críticas a mim.

Antônio Marcos Penna Borges, cristão.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

OS DEZ MANDAMENTOS – Conclusão –


É certo que nos textos aqui publicados, ao longo de treze semanas, retratamos os Dez Mandamentos de uma forma bem diferente da tradicional. Isso porque eles foram e ainda são ensinados de modo resumido e bastante simples e, inclusive, diferente do que a Bíblia Sagrada ensina, e que procuramos deixar claro neste espaço. Se fôssemos resumir os Dez Mandamentos, faríamos assim:

1º Não ter outros deuses diante do Senhor;  
2º Não fabricar nem adorar imagens de escultura;
3º Não tomar o nome de Deus em vão, à toa;
4º Trabalhar seis dias e santificar, separar, o sétimo para Deus e para repouso;
5º Amar e obedecer aos pais;
6º Não matar;
7º Não adulterar;
8º Não furtar;
9º Não mentir contra o próximo;
10 Não invejar a casa (vida material) do próximo.

Sempre que se ensina algo em resumo, sua aprendizagem fica comprometida. Todavia isso jamais poderia acontecer com os Dez Mandamentos, porque são o núcleo dogmático pelo qual o Senhor Deus dá direção para a vida de suas criaturas, para que se tornem Seus filhos. E quem aprende os Mandamentos de forma superficial, logicamente continua perdido nos caminhos de sua vida.

"Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração" (Hebreus 4:12). Os Dez Mandamentos, assim como toda a Palavra de Deus, são vivos e eficazes, e devem ser ensinados em toda a sua profundidade, sem ignorar nenhum detalhe sequer, por menor que seja. Somente assim você, caro leitor, poderá ser transformado pela Verdade de Deus em nova criatura (chamada de filho de Deus), e é assim que você irá cumprir a Lei Deus de amar ao próximo, sem dever nada a ninguém. "Com efeito: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não darás falso testemunho, não cobiçarás; e se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. O amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o amor" (Romanos 13:9-10).

Então, está esperando o quê? Vá aprender a Palavra de Deus e, se for necessário, abandone dogmas religiosos contrários a Ela. Busque a direção que o Senhor Deus tem pra tua vida, e viva feliz! Honras e glórias a Jesus Cristo, e críticas a mim.

Antônio Marcos Penna Borges, cristão.