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sexta-feira, 22 de março de 2013

OS DEZ MANDAMENTOS – O Décimo Mandamento –



"Não cobiçarás a casa do teu próximo; não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo." (Êxodo 20:17).

Segundo o Dicionário Priberam, cobiça é o "desejo imoderado e inconfessável de possuir (o que, geralmente, não se merece). Ambição. Avidez." É esse desejo que o Senhor Deus proíbe no último dos Dez Mandamentos.

O Décimo Mandamento é uma ordem direta contra a cobiça, a inveja e a preguiça. "Ó preguiçoso, até quando ficarás deitado? Quando te levantarás do teu sono?" (Provérbios 6:9). E mais: "O desejo do preguiçoso o mata, porque as suas mãos recusam-se a trabalhar." (Provérbios 21:25). A inveja, por sua vez, "é a podridão dos ossos." (Provérbios 14:30). Por inveja Caim matou Abel.

A tendência natural para quem trabalha é formar uma família abençoada: esposa virtuosa, filhos obedientes, casa bela e arrumada, pastos verdejantes, animais saudáveis e se possuir empregados, estes serão dedicados e honestos. Já o preguiçoso... "Vai ter com a formiga, ó preguiçoso, considera os seus caminhos e sê sábio. Ó preguiçoso, até quando ficarás deitado? Quando te levantarás do teu sono?" (Provérbios 6:6, 9).

O preguiçoso não merece nem mesmo esmolas. Há pessoas que são pobres porque não querem trabalhar (talvez pensem que doem as costas ou que cansa demais!). Em vez disso, sujeitam-se elas a mendigar esmolas pelas ruas durante o dia e, à noite, cobiçam o lar do vizinho diligente e trabalhador.

Então, ao invés de cobiçar as coisas alheias, é dever de cada ser humano aprimorar-se como pessoa, buscando a Deus e sua justiça, em primeiro lugar; conhecimento e formação profissional, em seguida. Preenchendo esses quatro requisitos qualquer indivíduo tem grandes chances de realização pessoal, porque revela-se um ser reto, digno. "Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas." (Mateus 6:33).

"Pela bênção que os retos suscitam, a cidade se exalta, mas pela boca dos perversos é derribada." (Provérbios 11:11). Uma cidade cheia de pessoas retas, (diga-se, de pessoas tementes a Deus e aos seus Mandamentos), que respeitam a família do próximo e seus bens – porque todas trabalham e conquistam "o pão no suor do próprio rosto" – é uma cidade forte, rica, próspera, com distribuição de renda proporcional ao trabalho de seus cidadãos, sem miséria e sem pedintes. Já, uma cidade cheia de perversos é pobre e miserável: é uma cidade derrubada.

Em qual dessas cidades você, caro leitor, quer residir? Não precisa mudar de cidade. Precisa, antes de tudo, mudar a si mesmo, entregar-se a Deus. Você precisa nascer de novo (João 3:3). Depois, pregue a salvação dada exclusivamente por Jesus Cristo ao teu próximo que está cobiçando a tua casa, e o Espírito Santo o convencerá do pecado, da justiça e do Juízo de Deus. Honras e glórias a Jesus Cristo, e críticas a mim.
Antônio Marcos Penna Borges, cristão.

sexta-feira, 15 de março de 2013

OS DEZ MANDAMENTOS – O Nono Mandamento –



"Não dirás falso testemunho contra o teu próximo." (Êxodo 20:16). O testemunho sempre deve ser verdadeiro em relação aos fatos que precisam ser esclarecidos exatamente como aconteceram.



A vida em sociedade exige respeito ao semelhante e seus bens. "Amar ao próximo como a si mesmo" resume muito bem como deve ser o comportamento social de todos os indivíduos entre si. "O direito de um acaba onde começa o do outro" é outra máxima que define como deveria ser o modo de agir de cada um em relação ao semelhante.



Porém sempre houve – e sempre haverá – quem quer levar vantagem em tudo, movido por ganância. Usando de falso testemunho, tem quem distorça fatos a seu favor em prejuízo do semelhante. Nesse caso, o prejudicado precisa de testemunhas fieis aos fatos, para provar seu direito violado. Testemunhas não podem ser falsas, não podem mentir nem omitir, pois é assim que determina o Nono Mandamento. Todavia, em juízo a prova testemunhal é a "prostituta das provas", um martírio para magistrados apurarem a verdade.



"Martelo, e espada, e flecha aguda é o homem que levanta falso testemunho contra o seu próximo", é o que diz Provérbios 25:18. Martelo, espada e flecha são instrumentos que ferem e até matam. Então, quem mente como testemunha é  agressor e até assassino de seu semelhante.



A verdade, por sua vez, não é medida pela quantidade de pessoas que afirmam a mesma coisa, mas pela qualidade daqueles que expõem os fatos tal e qual aconteceram. Uma multidão testemunhou em falso contra Jesus, contrariando a Palavra de Deus, que diz: "Não seguirás a multidão para fazeres o mal; nem numa demanda falarás, tomando parte com o maior número para torcer o direito." (Êxodo 23:2). O direito nunca pode ser torcido, nem para favorecer ou prejudicar até mesmo  o pobre (Êxodo 23:3, 6).



Quem mente é filho do diabo (João 8:44), e há muitos líderes religiosos nessa filiação, que mentem em favor de seus sistemas religiosos, exatamente como fizeram contra Jesus: "Ora, os príncipes dos sacerdotes, e os anciãos, e todo o conselho buscavam falso testemunho contra Jesus, para poderem dar-lhe a morte" (Mateus 26:59). E é assim que os tais mentirosos agem hoje: buscam falsos testemunhos para sustentarem suas mentiras contra a verdade da Palavra de Deus.



Se testemunharam falso contra Jesus e a sua verdade, o que mais não fazem para permanecerem no poder? "Filhos dos homens, até quando convertereis a minha glória em infâmia? Até quando amareis a vaidade e buscareis a mentira?" (Salmos 4:2). E outra vez: "pois mudaram a verdade de Deus em mentira e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém!" (Romanos 1:25). E assim eles têm ensinado a fieis cegos e preguiçosos. Aos tais líderes mentirosos fica a exortação de Paulo para deixarem a mentira e falarem a verdade (Efésios 4:25). Honras e glórias a Jesus Cristo, e críticas a mim.



Antônio Marcos Penna Borges, cristão.

sábado, 9 de março de 2013

OS DEZ MANDAMENTOS – O Oitavo Mandamento –



"Não furtarás". (Êxodo 20:15). Furtar é subtrair fraudulentamente, sem violência; tirar algo de alguém, sem que esse saiba e sem seu consentimento; roubar. O furto causa prejuízo indesejado a um, e lucro indevido a outro. Alguém trabalha, estuda, esforça-se para obter algo prazeroso, e vem o vadio ladrão e furta.

"Não furtar" confirma outra ordem divina, dada ao homem depois do pecado: "No suor do rosto comerás o teu pão" (Gênesis 3:19). O Apóstolo Paulo foi incisivo ao esclarecer que "se alguém não quer trabalhar, também não coma." (2 Tessalonicenses 3:10). Quem não trabalhar também não pode comer e, igualmente, não deve furtar. Quem não quiser trabalhar tem a opção de morrer de fome.

Não furtar é não tomar nada de ninguém. Meu pai me ensinou assim: "filho, o que é teu, é teu; e o que é dos outros, é dos outros. Se pegar emprestado, devolva". E ensinou-me também a estudar pra não ficar ignorante e me obrigar como escravo a trabalhar para os outros. Com isso ele me ensinou duas lições: não furtar nada de ninguém, e valorizar-me como pessoa.

Aquele que furta é chamado de ladrão. Além de objetos, esse meliante também rouba tempo e forças de suas vítimas. Talvez seja essa a razão por que todos querem os ladrões mortos; ninguém os suporta nem os tolera. "Ladrão bom é ladrão morto", afirma o ditado popular, e isso não é de hoje. Na época de Jesus, dois ladrões foram morrer crucificados com Ele. Mas no decorrer do tempo a execução de ladrões foi sendo amenizada, e isso tem contribuído para o aumento da quantidade de bandidos.

Também é ladrão aquele que rouba a inocência, a ingenuidade. Entretanto, o ladrão que causa maior prejuízo é aquele que furta a Verdade. Mas como é possível furtar a Verdade? Simples! Basta o ladrão mentir para alguém que ainda não A conhece. Nesse campo o maior ladrão é o diabo, que usa seus súditos para mentir e enganar as pessoas, da pior maneira: manipulando a Palavra de Deus, mostrando a mentira como se fosse a Verdade, misturando meia verdade com mentira ou, simplesmente, contando metade da verdade.

Jesus Cristo disse, em João 10:8: "Todos quantos vieram antes de mim são ladrões e salteadores", em referência à liderança religiosa de sua época (algo não muito diferente de hoje, onde percebemos inúmeros ladrões da Palavra, súditos do diabo).

E como podemos nos precaver desses ladrões da Verdade, desses vendilhões da Palavra? É simples! Basta deixarmos de ser preguiçosos, e ler a Bíblia Sagrada, buscar entendê-la e ter a coragem de deixar o Espírito Santo nos levar ao arrependimento de nossos pecados, à conversão de nosso caminho, abandonando dogmas e heresias contrários à Sã Doutrina de Deus, independentemente de opiniões alheias. Lembremos sempre que a salvação é individual, exclusivamente ofertada pelo Senhor Jesus Cristo, através da obra louca de sua Cruz. Honras e glórias a Jesus Cristo, e críticas a mim.

Antônio Marcos Penna Borges, cristão.

sábado, 2 de março de 2013

OS DEZ MANDAMENTOS – O Sétimo Mandamento –



"Não adulterarás". (Êxodo 20:14). Este é um dos oito mandamentos negativos, ou proibitivos, dentro dos Dez Mandamentos. Além de não fabricar imagens, não matar, o homem também está proibido por Deus de adulterar. Mas o quê isso significa?

Adultério não é somente violação da fidelidade conjugal. É também falsificação. É o agir com ardil, com intenção de enganar o próximo, de tirar vantagem do semelhante, de sugá-lo. Caro leitor, você conhece alguém que se enquadra nesse perfil?

O adultério conjugal era punido com morte física: "Também o homem que adulterar com a mulher de outro, havendo adulterado com a mulher do seu próximo, certamente morrerá o adúltero e a adúltera." (Levítico 20:10). Quando trouxeram  a Jesus uma mulher pega em adultério, Ele mandou que atirasse a primeira pedra quem não tivesse pecado algum (João 8:7). O Senhor sabia que todos tinham pecado (Romanos 3:23), e que somente uma autoridade pura teria legitimidade para punir aquela mulher.

Todavia o adultério mais condenável, punível com morte espiritual, é a falsificação da Palavra de Deus. Dentre o povo os sacerdotes estão encarregados de ensinar o verdadeiro sentido das Sagradas Palavras. Acontece que muitos se desviaram da verdade; ensinando heresias, fizeram com que pessoas tropeçassem na Lei de Deus (Malaquias 2:7-9). Contra os tais Jesus foi muito enfático, chamando-os de filhos do diabo (João 8:44).

No início da Igreja, ela também sofreu com a presença de pessoas que falsificavam a Palavra de Deus, querendo impor a mentira como se fosse verdade, e até hoje a legítima Igreja sofre com isso. Para reverter essa situação, muitos profetas têm se levantado para combater a mentira misturada com a verdade. Mas infelizmente muitos falsos profetas também se levantam para enfrentar a verdade de Deus. "Porque nós não somos, como muitos, falsificadores da palavra de Deus; antes, falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus." (2Coríntios 2:17).

Vivemos tempos em que muitas religiões mesclam suas liturgias com a Palavra de Deus, de modo a "agradar gregos e troianos". Falando o que seus ouvintes querem ouvir, elas têm conquistado a simpatia de incautos que não leem a Bíblia Sagrada. E assim, tais religiões violam o Sétimo Mandamento, adulterando a Palavra de Deus. Afirmando-se verdadeiras igrejas de Cristo, as tais religiões enganam as pessoas para que se prostituam e comam dos sacrifícios da idolatria (também é idolatria o culto falso, com liturgia eclética, ao Deus verdadeiro). Porém os seus servos serão feridos de morte (Apocalipse 2:20, 23).

Para os nossos dias vale a recomendação de Pedro: "desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que, por ele, vades crescendo," (1Pedro 2:2). Isto é, como nova criatura, o legítimo cristão deve desejar o verdadeiro sentido da Palavra de Deus, rejeitando as heresias, sabendo, contudo, que será perseguido, receberá chacota, e será rejeitado pelos próprios familiares, que não mais o aceitarão. Honras e glórias a Jesus Cristo, e críticas a mim.

Antônio Marcos Penna Borges, cristão.

OS DEZ MANDAMENTOS – O Sexto Mandamento –



Duas palavras definem o Sexto Mandamento: "Não matarás." (Êxodo 20:13). Essa ordem proíbe ao homem matar seu semelhante, por sua própria vontade. É dizer: o homem não pode matar por mera raiva ou vingança pessoal.

Entretanto a Bíblia Sagrada registra muitos casos de homens matando a outros, e com expressa ordem divina. Veja o caso do "cerco de Jericó", em que Deus mandou exterminar toda a população daquela cidade, exceto uma família (Josué 6). Quem violasse o sábado, fazendo qualquer obra, certamente também morreria (Êxodo 31:14-15), tanto que uma vez acharam um homem apanhando lenha num sábado, e o Senhor Deus disse a Moisés que matassem o tal, por apedrejamento (Números 15:32-36).

Mas como pode? Uma hora Deus diz "não matar", e noutra Ele manda matar? Não te parece contraditório, caro leitor? Parece, mas não é!

Deus proibiu ao homem matar seu semelhante por seus próprios instintos ou caprichos individuais, ou mesmo vingança pessoal ou raiva. De outro lado,  autorizou a morte de qualquer pessoa que violasse certos mandamentos e regras sociais. Deus estabeleceu para o seu povo leis justas e rígidas, com punição severa aos infratores. Pretendeu com isso unir as pessoas, recém livres da escravidão, em um mesmo comportamento social, moldando o caráter de cada indivíduo ao interesse coletivo, para constituir a nação de Israel num país forte e soberano ("Uma mesma lei e um mesmo direito haverá para vós e para o estrangeiro que peregrina convosco." – Números 15:16).

O cumprimento de leis e a aplicação de justas penas aos infratores, são elementos que fortalecem qualquer país e o tornam soberano, fazendo com que pessoas vivam unidas pelo mesmo ideal. De outro lado, quando cada uma faz conforme sua própria cabeça ou age pelo cabeça de um grupo, violando leis e regras sociais, é motivo de divisão social, é causa de disputa de classe, e isso enfraquece a nação. E nação fraca é facilmente conquistada, como é o caso da brasileira que vive abaixo de ordens de outras nações.

Para Deus, merecia morte aquele que violasse suas leis, especialmente as de cunho espiritual (no caso de adoração a outros deuses, consulta aos mortos, violação dos sábados, entre outras). Ao se referir ao Sexto Mandamento, Jesus Cristo foi mais rígido. Ele disse: "Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer que matar será réu de juízo. Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão será réu de juízo, e qualquer que chamar a seu irmão de raca será réu do Sinédrio; e qualquer que lhe chamar de louco será réu do fogo do inferno. (Mateus 5:21-22).

Para Jesus, o simples fato de alguém sentir raiva ou mesmo desprezo (raca) por outro, já era causa de ser julgado. Isso porque Ele priorizava o amor entre as pessoas ("Amarás o teu próximo como a ti mesmo." – Marcos 12:31). Honras e glórias a Jesus Cristo, e críticas a mim.

Antônio Marcos Penna Borges, cristão.

OS DEZ MANDAMENTOS – O Quinto Mandamento –



Os quatro primeiros Mandamentos cuidam do relacionamento entre o Senhor Deus e os filhos de Israel e, por extensão, entre Deus e todos nós. Do sexto ao décimo Mandamento o foco está na vida em sociedade. E o Quinto Mandamento trata especificamente do vínculo afetivo entre filhos e pais: "Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor, teu Deus, te dá." (Êxodo 20:12).

Este é o mandamento com promessa: filhos que honram seus pais têm vida longa. Em Deuteronômio 5:16 e Efésios 6:1-3 encontramos esse Mandamento acrescido de outra promessa: além da vida longa, tudo irá bem para os que honram seus pais. Veja Efésios: "Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra."

Além do amor, a honra aos pais envolve respeito, gratidão, obediência, compreensão, auxílio em suas dificuldades, especialmente quando os pais perdem a capacidade para o trabalho. De outro lado, a Bíblia Sagrada registra a punição que deve ser aplicada àqueles que não honram e não obedecem seus pais. Observe: "O que ferir a seu pai ou a sua mãe certamente morrerá. ... E quem amaldiçoar a seu pai ou a sua mãe certamente morrerá. (Êxodo 21:15, 17). Será que a morte de tantos jovens não seria consequência de violação ao Quinto Mandamento? Talvez nada dê certo para muitas pessoas, porque provavelmente elas não honram seus pais.

Jesus Cristo, visando corrigir tradições religiosas e repreender escribas e fariseus (parte da liderança religiosa de sua época), acusou-os de transgredirem o Quinto Mandamento, por ensinarem a jovens tradições, dogmas, costumes para ofertarem à religião o dinheiro que deveriam empregar no sustento de seus pais, com a "desculpa" de que o entregavam para o Senhor. ("Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens. (Mateus 15:9. Leia Mateus 15:1-5). A verdadeira adoração a Deus está na observância e cumprimento de sua Palavra. Escrito está que o homem viverá de toda a Palavra de Deus. (Lucas 4:4).

Vemos semelhantes doutrinas em diversos segmentos pseudo cristãos, onde certas tradições de seus ancestrais religiosos têm maior valor que a Bíblia Sagrada, mesmo que contrárias às Palavras de Deus; e também onde seus fieis são coagidos  a dar dinheiro com promessa de prosperidade material, sob pena de maldição sobre finanças e saúde, caso não ofertem. Impérios religiosos surgiram e, infelizmente, ainda surgem, explorando a fé e manipulando a Palavra de Deus.

Você, caro leitor, aplica este Mandamento em tua vida? Quer viver bem e por longos anos (lembre-se que Deus fixou em cento e vinte anos o tempo de vida dos homens – Gênesis 6:3)? Então, dedique-se mais a teus pais, ame-os com mais intensidade. Honras e glórias a Jesus Cristo, e críticas a mim.

Antônio Marcos Penna Borges, cristão.

OS DEZ MANDAMENTOS – O Quarto Mandamento –



"Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra, mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há e ao sétimo dia descansou; portanto, abençoou o Senhor o dia do sábado e o santificou." (Êxodo 20:8-11).

Durante o tempo em que os hebreus eram escravos no Egito, trabalhavam todos os dias da semana, sem descanso. Agora livres, Deus lhes proporciona um dia de repouso, determinando trabalho em seis e descanso no sétimo. Assim como Ele criou tudo em seis dias, reservando o último da semana para contemplar suas obras, também deseja que seus filhos realizem suas atividades em seis dias e descansem no sétimo. ("Seis dias farás os teus negócios; mas, ao sétimo dia, descansarás; para que descanse o teu boi e o teu jumento; e para que tome alento o filho da tua escrava e o estrangeiro." – Êxodo 23:12).

Antes de entregar as Duas Tábuas a Moisés, Deus reforçou o Quarto Mandamento: "Tu, pois, fala aos filhos de Israel, dizendo: Certamente guardareis meus sábados, porquanto isso é um sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que eu sou o Senhor, que vos santifica."(Êxodo 31:13).

Por esse mandamento o Senhor Deus estabelece o princípio de seis dias de trabalho por um de descanso. O dia hebraico de descanso corresponde ao nosso sábado, que aquele povo deveria guardar para repouso e louvor a Deus ("Portanto, guardareis o sábado, porque santo é para vós [filhos de Israel] ... – Êxodo 31:14).

Agora, a polêmica: o descanso no dia específico do sábado era exclusivo para o povo de Israel. Observe estes textos de Êxodo: "Guardarão, pois, o sábado os filhos de Israel, celebrando o sábado nas suas gerações por concerto perpétuo." (31:16); "Entre mim e os filhos de Israel será um sinal para sempre; ... "31:17).

Jesus Cristo, por sua vez, declarou-se senhor do sábado (Mateus 12:8), trabalhou nesse dia curando pessoas (Mateus 12:10, 13). A ressurreição de Jesus ocorreu no primeiro dia da semana, razão por que seus discípulos passaram a se reunir nesse dia (Atos 20:7 e 1 Coríntios 16:2). Paulo confortou os cristãos de que não serão julgados caso não guardem os sábados (Colossenses 2:16), até mesmo porque no Concílio de Jerusalém os apóstolos haviam recomendado aos cristãos de outras regiões algumas poucas regras, que não incluem a guarda do sábado (Atos 15:20).

Tem-se, então, que os primeiros e atuais cristãos estão isentos de guardar o sábado judaico, porém igualmente necessitam de um dia de descanso semanal. Honras e glórias a Jesus Cristo, e críticas a mim.

Antônio Marcos Penna Borges, cristão.

OS DEZ MANDAMENTOS – O Terceiro Mandamento –



"Não tomarás o nome do Senhor, teu Deus, em vão; porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão". Esta é a redação que a Bíblia Sagrada dá ao Terceiro Mandamento, no Livro de Êxodo 20:7.

Por esse Mandamento o nome do Senhor Deus não deve ser invocado para livrar da punição quem for pego em erros, porque o Senhor Deus também não o terá por inocente (ladrão não pode pedir pra Deus livrá-lo da polícia). De outro lado, aquele que for julgado injustamente por ofensa que não cometeu, pode invocar o nome de Deus, rogando providências em seu favor, para que a verdade apareça antes da execução, ou mesmo em favor de quem o executa. Jesus pediu ao Pai que perdoasse seus executores.

Pode-se invocar o nome do Senhor em situações de exploração humana, apenas pelas pessoas exploradas, e nunca pelos exploradores. No Egito, os Hebreus clamaram ao Senhor para serem libertados da escravidão, "E disse o Senhor: Tenho visto atentamente a aflição do meu povo, que está no Egito, e tenho ouvido o seu clamor por causa dos seus exatores, porque conheci as suas dores. Portanto, desci para livrá-lo da mão dos egípcios e para fazê-lo subir daquela terra [...]. E agora, eis que o clamor dos filhos de Israel chegou a mim, e também tenho visto a opressão com que os egípcios os oprimem. Vem agora, pois, e eu te enviarei a Faraó, para que tires o meu povo, os filhos de Israel, do Egito". (Êxodo 3:7-10).

Em outra situação, um evangelista foi condenado inocentemente à morte por apedrejamento, somente porque pregou a verdade contra a pseudo verdade religiosa. E nessa condição ele tomou o nome do Senhor: "E apedrejaram a Estêvão, que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito. E, pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. E, tendo dito isto, adormeceu". (Atos 7:59-60).

Um exemplo de tomar o nome do Senhor em vão é "louvá-Lo" apenas na aparência,  pelo "cumprimento" de um dever religioso, sem aceitar no coração o que Ele tem determinado. A esse respeito Jesus repreendeu os líderes religiosos, assim: "E ele, respondendo, disse-lhes: Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim.  Em vão, porém, me honram, ensinando doutrinas que são mandamentos de homens. Porque, deixando o mandamento de Deus, retendes a tradição dos homens, como o lavar dos jarros e dos copos, e fazeis muitas outras coisas semelhantes a estas. E dizia-lhes: Bem invalidais o mandamento de Deus para guardardes a vossa tradição". (Marcos 7:6-9).

Ao ensinar doutrinas e tradições de homens, ainda que usando o nome de Deus, muitos líderes religiosos tomam o seu Nome em vão, enganando-se a si e a seus fieis, pelo que serão culpados. Honras e glórias a Jesus Cristo, e críticas a mim.

Antônio Marcos Penna Borges, cristão.

OS DEZ MANDAMENTOS – O Segundo Mandamento –



Na Bíblia Sagrada, em Êxodo cap. 20:4-6, o Segundo Mandamento está escrito assim: "Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor, teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem e faço misericórdia em milhares aos que me amam e guardam os meus mandamentos".

Logo a seguir o Senhor enfatiza esse mandamento: "Não fareis outros deuses comigo; deuses de prata, ou deuses de ouro, não os fareis para vós". (Êxodo 20:23). Quarenta anos depois, Moisés relembra o povo que "quando o Senhor, nosso Deus, falou com vocês do meio do fogo no monte Sinai, vocês não viram a forma de ninguém. Portanto, tenham todo o cuidado e não cometam o erro de fazer imagens para adorar. Não façam nenhuma imagem que sirva de ídolo, seja em forma de homem, ou de mulher". (Deuteronômio 4:15-16 NTLH).

Este mandamento é cristalino: não faça imagem (estátua, escultura) de nada que seja do céu ou do planeta terra. E também não preste culto às imagens já existentes que representem deuses de outros povos. Aliás, quanto a tais imagens, Deus já havia determinado que deveriam ser destruídas, queimadas (Êxodo 7:5, 25).

Todavia, o povo de Deus esqueceu desse mandamento várias vezes, ao logo de sua jornada, recebendo misérias em consequência, a exemplo de seca, segundo registra Jeremias 50:38: "Cairá a seca sobre as suas águas, e elas secarão; pois é uma terra de imagens esculpidas, e eles pelos seus ídolos fazem-se loucos." Esse mesmo profeta acrescenta: "Embruteceu-se todo homem, de modo que não tem conhecimento; todo ourives é envergonhado pelas suas imagens esculpidas; pois as suas imagens de fundição são mentira, e não há espírito em nenhuma delas". (Jeremias 51:17). Reis mandaram fazer imagens e prestaram culto a elas ("Fez o que era mau aos olhos do Senhor, como havia feito Manassés, seu pai, Amom sacrificou a todas as imagens esculpidas que Manassés, seu pai, tinha feito, e as serviu". – 2 Crônicas 33:22).

A Bíblia Sagrada, de qualquer versão, proíbe a fabricação de imagens de culto, de adoração/veneração, seja do próprio Deus, sejam de pessoas, animais ou de coisas. Tal proibição estende-se sobre cada um do seu povo, desde a saída do Egito até o presente e por todo o futuro da humanidade. De outro lado, a Bíblia sentencia: "Tornados para trás e cobertos de vergonha serão os que confiam em imagens esculpidas, que dizem às imagens de fundição: Vós sois nossos deuses". (Isaías 42:17). Isso porque Deus é o Senhor; este é o nome dEle; e a sua glória Ele não dá a outros, nem o seu louvor às imagens esculpidas, conforme Isaías 42:8. Honras e glórias a Jesus Cristo, e críticas a mim.

Antônio Marcos Penna Borges, cristão.