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sábado, 29 de setembro de 2012

DEUS É FIEL


No texto anterior questionou-se qual dentre os evangelhos anunciados corresponde ao genuíno Evangelho pregado por Jesus Cristo e divulgado pelos apóstolos. Seria, por exemplo, o católico? O espírita? O evangélico? O dos mórmons? O adventista? O das testemunhas de Jeová?

Você, leitor, com certeza já leu em carros a frase "Deus é fiel". Provavelmente essa expressão seja a mais importante já pronunciada em todos os tempos, e que encontra-se registrada na Bíblia Sagrada, v.g., 2Co 1:18 e 2Ts 3:3. A Bíblia também anota que Deus é amor, é misericordioso, é justo, é compassivo, é paciente, mas sobretudo que Ele é fiel!

"Ele é fiel" significa que Deus não muda uma vírgula de sua Palavra para beneficiar nem prejudicar alguém. Ele estabeleceu um padrão pelo qual as pessoas deveriam viver ligadas a Si. Porém, fazendo mal uso do livre-arbítrio, e dando ouvidos à voz de satanás, o ser humano prefere viver separado de Deus. Mas mesmo nessa condição, muitos reconhecem que seria melhor voltar-se pra Deus. E é aqui que mora o perigo.

Ao querer se voltar para Deus, o homem, inteligente que é, desenvolve um  método próprio de querer se religar ao Senhor (daí o termo "religião": voltar a se ligar a Deus), e esquece-se que Deus já desenvolveu o único método de se religar ao homem; porque Ele é fiel, deixou seu método escrito na Bíblia Sagrada. Todavia o homem pensa que seu método é melhor que o de Deus, e assim pretende forçar a religação por seus próprios méritos.

Como o primeiro método humano falhou, o homem criou o segundo, que também falhou; criou o próximo e mais um e mais outro, e nada; chegou até mesmo a misturar seu método com o de Deus, achando que assim teria o direito de se religar Àquele, e nada outra vez: o vazio permanece. Cada um desses métodos humanos corresponde a um "novo evangelho", e vem daqui a pergunta inicial: qual dos "evangelhos" está conforme o genuíno Evangelho?

O verdadeiro Evangelho é a palavra da verdade, da salvação ofertada exclusivamente por Jesus Cristo para os que nEle esperam (Ef 1:12-13). Foi Ele que afirmou ser o caminho, a verdade e a vida, e que ninguém vai - se religa - ao Pai se não for por meio dEle (Jo 14:6).

O apóstolo Paulo disse, em 1 Co 9:16, "Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; E AI DE MIM, SE NÃO ANUNCIAR O EVANGELHO!" Se havia um risco para Paulo se não pregasse O Evangelho, que pensar dos sistemas religiosos que contaminam o Evangelho com suas doutrinas humanas, métodos falhos que engodam seus seguidores. E você, leitor, o que te dá a certeza de estar seguindo O Evangelho? Honras e glórias sejam a Jesus Cristo, e críticas a mim.

Antônio Marcos Penna Borges, cristão.


(Publicado na edição 340, ano 07, período 28-09 a 02-10-2012, pág. 04, do Jornal Folha do Xagu).

terça-feira, 25 de setembro de 2012

EVANGELHOS ANUNCIADOS

No final de sua Primeira Carta de exortação à Igreja de Corinto, o Apóstolo Paulo admoesta aos irmãos quanto ao legítimo evangelho que ele lhes havia pregado há mais ou menos oito anos depois da ressurreição de Jesus, mencionando assim: "Também vos notifico, irmãos, o evangelho que já vos tenho anunciado; o qual também recebestes, e no qual também permaneceis. Pelo qual também sois salvos se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado; se não é que crestes em vão" (1 Co 15:1-2, sem o sublinhado).

Paulo está chamando à atenção judeus e gregos que receberam o Evangelho, mas que depois de quatorze anos haviam esquecido (ao que parece) a razão de ser Igreja: a ressurreição dos mortos. Ele adverte-os que deveriam reter o Evangelho tal e qual lhes fora anunciado, sem retirar nem acrescentar nada, a não ser que tivessem crido em vão.

Isso porque "crer em vão" leva as pessoas a duvidarem da simplicidade do Evangelho de Jesus Cristo, a ponto de lhe fazer acréscimos desnecessários (como guardar ritos cerimoniais, vestes, dias, comida, penitências, obras e o mais) ou, ao contrário, esquecer pontos essenciais, tais como: a) que Jesus Cristo morreu pelos pecados dos humanos, foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia; b) que essa ressurreição pertence aos cristãos para salvação; c) quando recebe Jesus Cristo como seu único e suficiente Salvador, isto é, sem a necessidade de outros sacrifícios complementares ou de outros mediadores, a pessoa passa pelo novo nascimento, recebendo vida nova, a vida eterna.

Segundo as Escrituras, Jesus é o caminho, a verdade e a vida, e ninguém vai até Deus se não for através dEle (Jo 14:6). Então é Jesus Cristo, e ninguém mais, que conduz as pessoas diretamente a Deus, sem outros intermediários.

Agora, é possível que doutrinas humanas, ainda que mencionando as Escrituras, preguem um evangelho diferente do primitivo anunciado pelos apóstolos de Jesus Cristo. Se em menos de quatorze anos a Igreja de Corinto precisou ser relembrada do genuíno Evangelho Salvador, que dizer nestes nossos dias, em que muitas denominações evocam para si a proclamação do verdadeiro evangelho? Assim e em vista de suas divergências, qual destes evangelhos estaria conforme as Escrituras, por exemplo: o católico? O espírita? O evangélico? O dos mórmons? O adventista? O das testemunhas de Jeová?

Seja qual for, o próprio Paulo fecha a questão: "Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema" (Gl 1:8, sem o destaque). Então, em nome de Jesus Cristo, sejam malditos os outros evangelhos, com implosão de seus sistemas religiosos, porém exaltado o legítimo Evangelho e digno quem o anuncia. Honras e glórias sejam a Jesus Cristo, e críticas a mim.

Antônio Marcos Penna Borges, cristão.
(pennaborges@yahoo.com.br)

(Publicado na edição 338 do Jornal Folha do Xagu, data de 21 a 25 de setembro de 2012, página 05)

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

JULGANDO O SEMELHANTE

A grosso modo os sistemas religiosos ensinam que é Deus o julgador do ser humano e, por isso, não cabe ao homem julgar seu semelhante.

Ao encerrar sua epístola para os santos (pessoas VIVAS) moradores em Roma, o Apóstolo Paulo suplica a que eles notem bem "aqueles que provocam divisões e escândalos, em desacordo com a doutrina que aprendestes; afastai-vos deles, porque esses tais não servem a Cristo, nosso Senhor, e sim a seu próprio ventre; e, com suaves palavras e lisonjas, enganam o coração dos incautos" (Romanos 16:17-18).

Em outra oportunidade, analisando a situação de um filho que havia mantido relação sexual com a esposa de seu pai, o mesmo Paulo "sentenciou" que o tal fosse, em nome do Senhor Jesus, entregue a satanás para destruição da carne, posto que a Igreja de Corinto, arrotando soberba, ainda não havia retirado do seu meio o autor de tamanho ultraje, e concluiu sua sentença: "Expulsai, pois, de entre vós o malfeitor" (1Co 5).

Essas duas passagens bíblicas revelam atos praticados por membros da Igreja contrários à Sã Doutrina. Nos dois casos a regra para a Igreja foi a mesma: afastar-se de tais pessoas. Entretanto, para que isso ocorresse, necessário era um julgamento anterior, pois como se vai saber se alguém está em desacordo com a Sã Doutrina se não houver uma análise, caso a caso, antes? E isto é julgamento, tanto que o Apóstolo Paulo profere uma sentença, que é a conclusão de um julgamento.

No Livro do Apocalipse, Jesus Cristo diz ao mensageiro da Igreja local de Éfeso: "Conheço as tuas obras, tanto tem labor como a tua perseverança, e que não podes suportar homens maus, e que puseste à prova os que a si mesmo se declaram apóstolos e não são, e os achaste mentirosos" (Ap. 2:2).

Ora, para perceber os falsos apóstolos e achá-los mentirosos, foi necessário ao presbítero de Éfeso por à prova (portanto, julgar) aqueles que se afirmavam apóstolos mas não eram.

O julgamento final, dando o destino de cada um dos homens, pertence exclusivamente a Deus. Porém, vê-se que é permitido julgar comportamentos de pessoas que se dizem cristãs, de acordo com parâmetros da Palavra, para se concluir se, de fato, são mesmo cristãs, ou não passam de pessoas falsas que servem a seus próprios ventres e enganam o coração das ingênuas. A qual dos grupos você, leitor, pertence? Ao dos que enganam? Ao dos enganados? Ou dos que julgam conforme a Palavra? Está totalmente certo de sua resposta? Honras e glórias sejam a Jesus, e críticas a mim.


(publicado no Jornal Folha do Xagu, pág. 5, edição 336 - ano 07 - 14 a 18 de setembro de 2012)

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

É FELIZ QUEM MEDITA NA PALAVRA DO SENHOR

No texto anterior mencionamos que a Bíblia Sagrada ensina que é maldito todo homem que confia no homem (Jr 17:5), e que feliz é aquele que medita na Lei do Senhor (Sl 1:1-2). Mas o que significa "meditar"?

Quando se fala em "meditar" logo vem à memória a figura de uma pessoa sentada em posição indiana por longo período, em silêncio absoluto para esvaziar a mente. Não é esse o tipo de "meditação" que Bíblia apoia. Meditar é "medir de novo". É pegar uma régua e medir um objeto em dadas circunstâncias, e tornar a medi-lo quando as circunstâncias mudam e saber se conserva ou não a mesma medida. Meditar é, por assim dizer, um "trabalho científico".

Biblicamente falando, feliz é o homem que tem o seu prazer na lei do SENHOR, e nela medita de dia e de noite (Sl 1:2), recebendo a Palavra e examinando cada dia nas Escrituras se as coisas são assim (At 17:11). Examinar as Escrituras, meditar sobre cada palavra escrita, a fim de apreender o verdadeiro sentido delas, e seguir para a direção que elas indicam, é o que nos toca fazer dia a dia.

O nosso grande equívoco é nos deixar ser levados pelo que os líderes religiosos nos dizem a respeito das Escrituras, sem nos darmos ao mínimo trabalho de examinar um único versículo sequer (dentro de seu contexto, é claro, pois "texto fora de contexto é pretexto para heresias", tais quais as que temos visto em nossos dias, sendo umas bem antigas e outras já mais modernas). Os líderes falam e nós simplesmente vamos atrás, como ovelhas indo para o matadouro. "Convictos" de que estamos caminhando para o céu, corremos sério risco de estarmos indo direto para o inferno.

"Assim como bem sabeis de que modo vos exortávamos e consolávamos e testemunhávamos, a cada um de vós, como o pai a seus filhos; Para que vos conduzísseis dignamente para com Deus, que vos chama para o seu reino e glória. Por isso também damos, sem cessar, graças a Deus, pois, havendo recebido de nós a palavra da pregação de Deus, a recebestes, não como palavra de homens, mas (segundo é, na verdade), como palavra de Deus, a qual também opera em vós, os que crestes." (1 Ts 2:11-13). Observamos, aqui, que o papel do líder religioso é o de pregar a Palavra de Deus, em detrimento de dogmas religiosos oriundos de outras religiões pagãs adaptados ao cristianismo, falsificando-o. O líder religioso deve se ocupar em pregar a Palavra de Deus, estimulando seus liderados a examiná-la, sem perder tempo com rituais exteriores que nada acrescentam ao amadurecimento da alma. Por sua vez, os liderados devem examinar as Escrituras para serem felizes, senão sujeitam-se a serem chamados de malditos ("Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos;" - Mt 25:41).

Cabe a você, leitor, decidir ser maldito ou feliz. Honras e glórias sejam a Jesus Cristo, e críticas a mim.

Antônio Marcos Penna Borges, cristão.

(pennaborges@yahoo.com.br)

A FÉ CEGA, CEGA

No texto anterior mencionamos o fato de judeus e gregos convertidos ao cristianismo revelar que suas antigas religiões, embora tradicionais e fortes, não manifestavam a legítima fé em Deus, vez que suas práticas se resumiam a rituais exteriores, sem questionamentos quanto a estarem certas ou não, mais ou menos como acontece em nossos dias, em que pouco se questionam  as práticas religiosas herdadas de nossos pais (contenta-se em dizer: nasci nessa e nessa vou morrer). É dizer que hoje há uma quantidade menor de cristãos nobres que no princípio da Igreja, e o resultado disso? Uma igreja fraca, permeável de toda mazela de dogmas contrários à Sã Doutrina, mas que são praticados cegamente pelos fieis, já que ensinados por pessoas reputadas dignas de  confiança.

A Bíblia Sagrada ensina que é maldito todo homem que confia no homem (Jr 17:5), e que feliz é aquele que medita na Lei do Senhor (Sl 1:1-2). Isso significa que não se deve acreditar em tudo o que é ensinado, só porque provém de sacerdote treinado pra falar com eloquência (sacerdote, aqui, no sentido de qualquer líder religioso). De outro lado, merece todo o crédito tudo o que é ensinado por Deus em sua Palavra.

O ser humano, como todo ser que vive em grupo, tem necessidade de líderes que vão à frente, conduzindo-o em sua trajetória terrena. Todavia, os líderes não devem conduzir seus liderados por suas próprias ideias, pois isso significa tirania. Por outro lado, as pessoas também não podem se conduzir por seus próprios ideais, vez que isso seria o caos total. Ao contrário disso, os líderes devem guiar suas congregações pela santificada Sã Doutrina do Senhor, Deus criador dos céus e da terra.

Durante o processo de libertar seu povo da escravidão egípcia, com Moisés na liderança, o "SENHOR ia adiante deles, de dia numa coluna de nuvem para os guiar pelo caminho..." (Ex 13:21), e no caminho após a travessia do Mar Vermelho, estabeleceu regras que os guiaria à Terra Prometida, "E disse: Se ouvires atento a voz do SENHOR teu Deus, e fizeres o que é reto diante de seus olhos, e inclinares os teus ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma das enfermidades porei sobre ti, que pus sobre o Egito; porque eu sou o SENHOR que te sara." (Ex 15:26). A orientação, aqui, clara e objetiva, resume-se em ouvir atento àquilo que o Senhor Deus fala, a fim de se praticar tudo o que é reto diante dEle, e não diante das lideranças religiosas e suas  ideologias. "Mais importa obedecer a Deus do que aos homens", foi a resposta que Pedro deu aos líderes religiosos de seu tempo, quando tentavam impedir que falasse do Evangelho de Jesus Cristo (At 5:29).

E então, leitor. Você já se perguntou sobre a fé que te passaram? Ela se refere a um Deus único, santificado? Está ela fundamentada exclusivamente na Palavra de Deus? Ou será que a Palavra de Deus é apenas um aporte para dogmas religiosos? Quando é que você agirá como cristão nobre, examinando dia a dia as Sagradas Escrituras para ver se a tua fé está conforme os princípios divinos? Ou será que você é membro de uma daquelas religiões que não permitem a leitura da Bíblia, especialmente a versão protestante dela, e ainda te proíbe frequentar reuniões protestantes, sob pena de pecado capital? 

Quantas perguntas! Para quem não tem fé cega, as respostas são fáceis. Para você que ainda a tem, saiba que Deus enviou Jesus Cristo para te libertar, pela verdade, de dogmas religiosos sem fundamentos bíblicos (Jo 8:32 - E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará).

Para os líderes religiosos que misturam a Palavra de Deus nos seus sincretismos, fica a observação de Jesus Cristo, registrada por João, no cap. 8:44-45 do seu Evangelho. Honras e glórias sejam a Jesus Cristo, e críticas a mim. 



Antônio Marcos Penna Borges, cristão.

(pennaborges@yahoo.com.br)





 (publicado no Jornal Folha do Xagu, pág. 9, edição 332 - ano 07 - 31de agosto a 04 de setembro de 2012)