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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

OS DEZ MANDAMENTOS – Introdução –

"Então, escreveu o Senhor nas tábuas, conforme a primeira escritura, os dez mandamentos, que o Senhor vos falara no dia da congregação, no monte, do meio do fogo; e o Senhor mas deu a mim". (Deuteronômio 10:4 ARC).

Com a graça de Deus e para sua honra, damos início a uma série de textos abordando "Os Dez Mandamentos". E o ponto de partida é o contexto em que foram escritos. Na sequência, texto a texto, trataremos, de forma clara e objetiva, cada um deles e sua aplicação em nossas vidas hoje e sempre.

Após quatrocentos anos de vida no Egito, os descendentes de Jacó haviam formado  a enorme nação dos Hebreus, que vivia escrava naquele país. Moisés é chamado por Deus a libertá-la da escravidão. Atravessaram o mar Vermelho a pés enxutos e chegaram ao deserto do Sinai. Ali, primeiramente Deus transmitiu oralmente suas Ordens, Estatutos e Juízos; depois, chamou Moisés ao cume do monte para entregar Os Dez Mandamentos por escrito, dando aos Hebreus uma legislação própria e diferente das leis egípcias, especialmente as de ordem espiritual.

O Egito era politeísta. Lá, os Hebreus também estavam obrigados a cultuar os deuses egípcios. É por esse motivo que Deus se apresenta a eles, no Monte Sinai, como o único Deus de toda a terra, expressando isso já no Primeiro Mandamento.

O Senhor Deus sempre procurou se manifestar aos homens como o único Deus criador dos Céus, da terra e de tudo o que há. Mas desde tempos mui remotos a humanidade preferiu acreditar nos deuses de sua própria criação: da chuva, da colheita, da saúde, da fertilidade, do trabalho etc, representando tais deuses em figuras de madeira, prata, ouro, barro e o mais, e a quem apresentavam oferendas e sacrifícios, incluindo de pessoas. Para cada situação havia pelo menos um deus específico (daí o termo politeísmo).

Para livrar a humanidade do politeísmo, o Deus Único chamou Abrão para sair da sua parentela politeísta e ir a uma terra que lhe daria em possessão à sua descendência, a partir de quem formaria uma nação monoteísta. Deus se revelou a Abrão como o único Deus (daí, o monoteísmo). Abrão, por sua vez, ensinou isso a seus filhos, dentre esses Isaque. Este também ensinou a Esaú e Jacó, seus filhos, a fé no Único Deus. E Jacó repassou o mesmo ensinamento a todos os seus filhos, que formaram, mais tarde, as doze tribos de Israel, o povo Hebreu.

Sob a direção do patriarca Jacó, uma pequena tribo de setenta pessoas, aproximadamente, desceu para o Egito em busca de alimentos, onde seu filho caçula havia se tornado o segundo homem mais poderoso, abaixo somente do próprio faraó. Quatrocentos anos depois, Deus liberta a grande nação dos Hebreus para levá-la de volta à terra prometida a Abrão, e para ser reconhecido, a partir desse povo, como o único Deus.

Continuaremos na próxima sexta, querendo Deus. Honras e glória a Jesus Cristo, e críticas a mim.

Antônio Marcos Penna Borges, cristão.

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