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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

OS DEZ MANDAMENTOS – Introdução (continuação) –

Após quatrocentos anos no Egito, Moisés, sob ordens de Deus, liberta a grande nação dos Hebreus, para levá-la à terra prometida ("Portanto, desci para livrá-lo da mão dos egípcios e para fazê-lo subir daquela terra a uma terra boa e larga, a uma terra que mana leite e mel" – Êxodo 3:8 ARC).

Três dias no deserto e o Senhor "lhes deu estatutos e uma ordenação e ali os provou" (Êxodo 15:25 ARC). Três meses depois, no Monte Sinai, o Senhor propôs a eles o seguinte: "agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes o meu concerto, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha" (Êxodo 19:5 ARC). E três dias depois disso, Ele lhes proclama, em viva voz saída do fogo, Os Dez Mandamentos.

Para que não pairassem dúvidas sobre quem falava, primeiramente o Senhor Deus apresenta-se ao povo: "Então, falou Deus todas estas palavras, dizendo: Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão" (Êxodo 20:1, 2 ARC). Essa apresentação foi necessária porque até então Deus só havia conversado com Moisés.

As gerações dos Hebreus que se formaram no Egito sabiam de Deus, porém apenas de ouvir falar. E poderiam até questionar o motivo pelo qual Deus os havia entregado à escravidão. Quem sabe eles pensavam na injusta vida que levavam no Egito, consequência ou da inveja de onze irmãos contra um, ou de uma política econômica muito rígida, adotada por certo faraó temerário.

Seja como for, a verdade é que no Egito o povo Hebreu aprendia que pertencia ao único Deus, e que sobre si pairava a profecia de que seria escravo por quatrocentos anos (Gênesis 15:13). Durante todo esse tempo de escravidão ele assimilou muito da cultura egípcia, incluindo aí a adoração a outros deuses. Todavia, mantinha a esperança que o Deus de Abrão, Isaque e Jacó cumpriria a profecia, na íntegra, livrando-o daquela servidão.

Assim, depois de serem libertados da escravidão egípcia, os hebreus tiveram o privilégio de ouvirem a voz do Eterno Deus de seus antepassados. Mas perceba um pequeno detalhe, caro leitor: observe que Deus se apresentou a eles, mas eles não viram ninguém; não viram a aparência de Deus. Por quê? Para que não esculpissem uma estátua de Deus ("Moisés continuou: — Quando o  Senhor, nosso Deus, falou com vocês do meio do fogo no monte Sinai, vocês não viram a forma de ninguém. Portanto, tenham todo o cuidado e não cometam o erro de fazer imagens para adorar. Não façam nenhuma imagem que sirva de ídolo, seja em forma de homem, ou de mulher, ou de animal, ou de ave, ou de animal que se arrasta pelo chão, ou de peixe" – Deuteronômio 4:15-18 NTLH). Tão-somente o povo ouviu a voz de Deus.

No próximo texto, querendo Deus, veremos o Primeiro Mandamento. Honras e glórias a Jesus Cristo, e críticas a mim.

Antônio Marcos Penna Borges, cristão.

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