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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Humanos Divinizados — última parte

Apesar de alguns erros de concordância e também de digitação, deixei entender nos quatros textos anteriores que Deus proíbe o homem de fabricar e adorar estátuas; que é Deus quem faria imagens de Si, em cada pessoa nascida viva; que o pecado original fez o ser humano perder a imagem [e semelhança] de seu Criador, além de  fazê-lo separar-se de Deus; separado de Deus e contaminado com o pecado, o ser humano passa a fabricar imagens de outros "deuses".

Há uma teoria histórica apontando para a origem da adoração e fabricação de estátuas de "deuses", assim: as comunidades primitivas viviam em clãs chefiados por patriarcas, que os lideravam em batalhas contra outros clãs. Os patriarcas vitoriosos recebiam devoção enquanto vivos, e quando morriam muitas vezes seus sucessores faziam-lhes preces imprecatórias por proteção e vitórias e, uma vez alcançadas, rendiam-lhes adorações, ofertas e sacrifícios. Daí surgem os "ídolos do lar", para cada clã reverenciar seus próprios patriarcas falecidos, por reconhecerem neles poderes espirituais que os capacitavam interferir no plano material, depois de mortos.

Desse ambiente de adoração a patriarcas que se tornaram "deuses" depois de mortos, que o Senhor Deus retirou um homem (Abrão) da idolatria, a quem se revelou como o Deus único, criador de tudo o que existe, e a partir de quem fez descender-Lhe uma tribo (o clã dos hebreus) para Lhe Adorar com exclusividade na terra prometida ("Disse-lhe mais: Eu sou o Senhor, que te tirei de Ur dos caldeus, para dar-te a ti esta terra, para a herdares" – Gênesis 15:7).

Descendentes de Abrão, pela promessa: Isaque e Jacó. De Jacó, com seus doze filhos, surge o Clã dos Hebreus que desce para o Egito, onde formam uma grande nação ao longo de quatrocentos anos, aproximadamente. Depois, liderados por Moisés, os Hebreus saem do Egito, de retorno à terra prometida ao patriarca Abrão. No trajeto de volta, Deus lhes dá os Dez Mandamentos e diversos preceitos civis, religiosos e sanitários, dentre os quais a proibição de fabricar e adorar imagens (Êxodo 20:4), e consultar e cultuar mortos (Deuteronômio 18:11), que são práticas  abomináveis dos povos ímpios e politeístas.



Nesse sentido transcrevo a seguinte lição de William Macdonald e Brad Hanes, in Suprema Majestade, 1ª edição, Actual Edições, 2012, introdução: "Os ímpios não querem manter o verdadeiro Deus em seu conhecimento. Eles sabem que crer em tal Deus restringiria seu estilo de vida. Então, eles se voltam para a idolatria: fabricam imagens de pessoas, pássaros, animais e cobra e os adoram. Uma vez que cada imagem representa um degrau abaixo na escala da criação, sucede que eles se sentem cada vez menos responsáveis por viver uma vida limpa. Se o deus deles é uma cobra, tanto faz a maneira como vivem. Isso explica o vínculo estreito entre idolatria e imoralidade. Ídolos fabricados por seres humanos não fazem exigências morais aos seus adoradores. Todos nos tornamos parecidos com aquilo que adoramos". Honras e glórias a Jesus Cristo, e críticas a mim. 

Antônio Marcos Penna Borges, cristão.

(Publicado na edição 368 ano 09, de 13 a 19-11-2013, do Jornal Folha do Iguaçu, página 9).

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