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sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Humanos Divinizados – parte 3

No texto anterior mencionei que tendo Deus feito o homem a Sua imagem (Gênesis 1:27), seria Ele a fazer imagens vivas de Si mesmo em cada ser humano, não fosse o pecado do primeiro casal (Adão e Eva) levar humanidade toda a perder a imagem do Criador. Mencionei também que o homem, para saciar seu vazio, passou a fabricar seus próprios "deuses" e a representá-los em estátuas de ouro, prata, pedra, madeira e outros materiais, que nada veem, nada ouvem, não cheiram e nem falam (Salmo 113:12-15, Ave). Ainda, referi que os judeus ["autores intelectuais" da Bíblia] nunca fabricaram estátuas que representassem o Senhor Deus.

A fabricação de "deuses" de estátuas nada mais é do que pretender "divinizar" personalidades que viveram entre nós, de modo a incutir no consciente coletivo que determinadas pessoas são "deuses", ou tornaram-se divinas após a morte, por conta de suas vidas santas e piedosas, e assim adquiriram poderes miraculosos que lhes capacitam interceder e intervir na vida de seus adoradores. Isto é um tipo de idolatria: criação de ídolos humanos para receberem adoração, honra e glória como se fossem "deuses". Aqui cabe, perfeitamente, o pensamento ateísta de que não fora um deus o criador dos homens, mas os homens os criadores de deuses.

Como mencionado, os judeus nunca fizeram imagem alguma de Deus. Porém por muitos anos e por diversas vezes tornaram-se politeístas e veneraram estátuas de "deuses" de outros povos, e prestaram culto a elas, ao invés de adorarem exclusivamente ao único Deus; repartiram a adoração devida a Deus com outros "deuses", contrariando as Escrituras que dizem: "Eu sou o Senhor, esse é meu nome, a ninguém cederei minha glória, nem a ídolos minha honra" (Isaías 42:8, Ave).

E em todas as vezes que agiram assim, sofreram danosas consequências: foram atingidos por pestes, passaram fome e sede, tornaram-se escravos de outras nações, a corrupção dominou seus líderes políticos e religiosos (e qualquer semelhança com nossa realidade não é mera coincidência). De outro lado, toda vez que se arrependeram, com confissão individual do pecado da idolatria (adoração a outros "deuses"), o Senhor Deus restaurou-lhes como nação.

Em relação à fé genuinamente cristã a Bíblia esclarece que Jesus Cristo se apresenta como nosso único intercessor ante a face de Deus (Hebreus 9:24), o que é reforçado pelo apóstolo João: "Filhinhos meus, isto vos escrevo para que não pequeis. Mas, se alguém pecar, temos um intercessor junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo" (1João 2:1). Jesus não é um humano divinizado, senão o próprio Deus que se fez homem. E sendo Ele Deus vindo à terra (João 1:1; 1João 5:20), o homem está proibido de fazer-Lhe imagens. O que passar disso ou é distorção dolosa da Palavra ou é má interpretação das Sagradas Escrituras. Honras e glórias a Jesus Cristo, e críticas a mim.

Antônio Marcos Penna Borges, cristão.

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