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terça-feira, 25 de setembro de 2012

EVANGELHOS ANUNCIADOS

No final de sua Primeira Carta de exortação à Igreja de Corinto, o Apóstolo Paulo admoesta aos irmãos quanto ao legítimo evangelho que ele lhes havia pregado há mais ou menos oito anos depois da ressurreição de Jesus, mencionando assim: "Também vos notifico, irmãos, o evangelho que já vos tenho anunciado; o qual também recebestes, e no qual também permaneceis. Pelo qual também sois salvos se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado; se não é que crestes em vão" (1 Co 15:1-2, sem o sublinhado).

Paulo está chamando à atenção judeus e gregos que receberam o Evangelho, mas que depois de quatorze anos haviam esquecido (ao que parece) a razão de ser Igreja: a ressurreição dos mortos. Ele adverte-os que deveriam reter o Evangelho tal e qual lhes fora anunciado, sem retirar nem acrescentar nada, a não ser que tivessem crido em vão.

Isso porque "crer em vão" leva as pessoas a duvidarem da simplicidade do Evangelho de Jesus Cristo, a ponto de lhe fazer acréscimos desnecessários (como guardar ritos cerimoniais, vestes, dias, comida, penitências, obras e o mais) ou, ao contrário, esquecer pontos essenciais, tais como: a) que Jesus Cristo morreu pelos pecados dos humanos, foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia; b) que essa ressurreição pertence aos cristãos para salvação; c) quando recebe Jesus Cristo como seu único e suficiente Salvador, isto é, sem a necessidade de outros sacrifícios complementares ou de outros mediadores, a pessoa passa pelo novo nascimento, recebendo vida nova, a vida eterna.

Segundo as Escrituras, Jesus é o caminho, a verdade e a vida, e ninguém vai até Deus se não for através dEle (Jo 14:6). Então é Jesus Cristo, e ninguém mais, que conduz as pessoas diretamente a Deus, sem outros intermediários.

Agora, é possível que doutrinas humanas, ainda que mencionando as Escrituras, preguem um evangelho diferente do primitivo anunciado pelos apóstolos de Jesus Cristo. Se em menos de quatorze anos a Igreja de Corinto precisou ser relembrada do genuíno Evangelho Salvador, que dizer nestes nossos dias, em que muitas denominações evocam para si a proclamação do verdadeiro evangelho? Assim e em vista de suas divergências, qual destes evangelhos estaria conforme as Escrituras, por exemplo: o católico? O espírita? O evangélico? O dos mórmons? O adventista? O das testemunhas de Jeová?

Seja qual for, o próprio Paulo fecha a questão: "Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema" (Gl 1:8, sem o destaque). Então, em nome de Jesus Cristo, sejam malditos os outros evangelhos, com implosão de seus sistemas religiosos, porém exaltado o legítimo Evangelho e digno quem o anuncia. Honras e glórias sejam a Jesus Cristo, e críticas a mim.

Antônio Marcos Penna Borges, cristão.
(pennaborges@yahoo.com.br)

(Publicado na edição 338 do Jornal Folha do Xagu, data de 21 a 25 de setembro de 2012, página 05)

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