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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

JULGANDO O SEMELHANTE

A grosso modo os sistemas religiosos ensinam que é Deus o julgador do ser humano e, por isso, não cabe ao homem julgar seu semelhante.

Ao encerrar sua epístola para os santos (pessoas VIVAS) moradores em Roma, o Apóstolo Paulo suplica a que eles notem bem "aqueles que provocam divisões e escândalos, em desacordo com a doutrina que aprendestes; afastai-vos deles, porque esses tais não servem a Cristo, nosso Senhor, e sim a seu próprio ventre; e, com suaves palavras e lisonjas, enganam o coração dos incautos" (Romanos 16:17-18).

Em outra oportunidade, analisando a situação de um filho que havia mantido relação sexual com a esposa de seu pai, o mesmo Paulo "sentenciou" que o tal fosse, em nome do Senhor Jesus, entregue a satanás para destruição da carne, posto que a Igreja de Corinto, arrotando soberba, ainda não havia retirado do seu meio o autor de tamanho ultraje, e concluiu sua sentença: "Expulsai, pois, de entre vós o malfeitor" (1Co 5).

Essas duas passagens bíblicas revelam atos praticados por membros da Igreja contrários à Sã Doutrina. Nos dois casos a regra para a Igreja foi a mesma: afastar-se de tais pessoas. Entretanto, para que isso ocorresse, necessário era um julgamento anterior, pois como se vai saber se alguém está em desacordo com a Sã Doutrina se não houver uma análise, caso a caso, antes? E isto é julgamento, tanto que o Apóstolo Paulo profere uma sentença, que é a conclusão de um julgamento.

No Livro do Apocalipse, Jesus Cristo diz ao mensageiro da Igreja local de Éfeso: "Conheço as tuas obras, tanto tem labor como a tua perseverança, e que não podes suportar homens maus, e que puseste à prova os que a si mesmo se declaram apóstolos e não são, e os achaste mentirosos" (Ap. 2:2).

Ora, para perceber os falsos apóstolos e achá-los mentirosos, foi necessário ao presbítero de Éfeso por à prova (portanto, julgar) aqueles que se afirmavam apóstolos mas não eram.

O julgamento final, dando o destino de cada um dos homens, pertence exclusivamente a Deus. Porém, vê-se que é permitido julgar comportamentos de pessoas que se dizem cristãs, de acordo com parâmetros da Palavra, para se concluir se, de fato, são mesmo cristãs, ou não passam de pessoas falsas que servem a seus próprios ventres e enganam o coração das ingênuas. A qual dos grupos você, leitor, pertence? Ao dos que enganam? Ao dos enganados? Ou dos que julgam conforme a Palavra? Está totalmente certo de sua resposta? Honras e glórias sejam a Jesus, e críticas a mim.


(publicado no Jornal Folha do Xagu, pág. 5, edição 336 - ano 07 - 14 a 18 de setembro de 2012)

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