"Não tomarás o nome do
Senhor, teu Deus, em vão; porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o
seu nome em vão". Esta é a redação que a Bíblia Sagrada dá ao Terceiro
Mandamento, no Livro de Êxodo 20:7.
Por esse
Mandamento o nome do Senhor Deus não deve ser invocado para livrar da punição
quem for pego em erros, porque o Senhor Deus também não o terá por inocente
(ladrão não pode pedir pra Deus livrá-lo da polícia). De outro lado, aquele que
for julgado injustamente por ofensa que não cometeu, pode invocar o nome de
Deus, rogando providências em seu favor, para que a verdade apareça antes da
execução, ou mesmo em favor de quem o executa. Jesus pediu ao Pai que perdoasse
seus executores.
Pode-se invocar
o nome do Senhor em situações de exploração humana, apenas pelas pessoas
exploradas, e nunca pelos exploradores. No Egito, os Hebreus clamaram ao Senhor
para serem libertados da escravidão, "E disse o Senhor: Tenho visto
atentamente a aflição do meu povo, que está no Egito, e tenho ouvido o seu
clamor por causa dos seus exatores, porque conheci as suas dores. Portanto,
desci para livrá-lo da mão dos egípcios e para fazê-lo subir daquela terra
[...]. E agora, eis que o clamor dos filhos de Israel chegou a mim, e também
tenho visto a opressão com que os egípcios os oprimem. Vem agora, pois, e eu te
enviarei a Faraó, para que tires o meu povo, os filhos de Israel, do
Egito". (Êxodo 3:7-10).
Em outra
situação, um evangelista foi condenado inocentemente à morte por apedrejamento,
somente porque pregou a verdade contra a pseudo verdade religiosa. E nessa
condição ele tomou o nome do Senhor: "E apedrejaram a Estêvão, que em
invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito. E, pondo-se de joelhos,
clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. E, tendo dito
isto, adormeceu". (Atos 7:59-60).
Um exemplo de
tomar o nome do Senhor em vão é "louvá-Lo" apenas na aparência, pelo "cumprimento" de um dever
religioso, sem aceitar no coração o que Ele tem determinado. A esse respeito
Jesus repreendeu os líderes religiosos, assim: "E ele, respondendo, disse-lhes:
Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo
honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. Em vão, porém, me honram, ensinando doutrinas
que são mandamentos de homens. Porque, deixando o mandamento de Deus, retendes
a tradição dos homens, como o lavar dos jarros e dos copos, e fazeis muitas
outras coisas semelhantes a estas. E dizia-lhes: Bem invalidais o mandamento de
Deus para guardardes a vossa tradição". (Marcos 7:6-9).
Ao ensinar doutrinas e tradições
de homens, ainda que usando o nome de Deus, muitos líderes religiosos tomam o
seu Nome em vão, enganando-se a si e a seus fieis, pelo que serão culpados.
Honras e glórias a Jesus Cristo, e críticas a mim.
Antônio Marcos
Penna Borges, cristão.
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