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sábado, 2 de março de 2013

OS DEZ MANDAMENTOS – O Sexto Mandamento –



Duas palavras definem o Sexto Mandamento: "Não matarás." (Êxodo 20:13). Essa ordem proíbe ao homem matar seu semelhante, por sua própria vontade. É dizer: o homem não pode matar por mera raiva ou vingança pessoal.

Entretanto a Bíblia Sagrada registra muitos casos de homens matando a outros, e com expressa ordem divina. Veja o caso do "cerco de Jericó", em que Deus mandou exterminar toda a população daquela cidade, exceto uma família (Josué 6). Quem violasse o sábado, fazendo qualquer obra, certamente também morreria (Êxodo 31:14-15), tanto que uma vez acharam um homem apanhando lenha num sábado, e o Senhor Deus disse a Moisés que matassem o tal, por apedrejamento (Números 15:32-36).

Mas como pode? Uma hora Deus diz "não matar", e noutra Ele manda matar? Não te parece contraditório, caro leitor? Parece, mas não é!

Deus proibiu ao homem matar seu semelhante por seus próprios instintos ou caprichos individuais, ou mesmo vingança pessoal ou raiva. De outro lado,  autorizou a morte de qualquer pessoa que violasse certos mandamentos e regras sociais. Deus estabeleceu para o seu povo leis justas e rígidas, com punição severa aos infratores. Pretendeu com isso unir as pessoas, recém livres da escravidão, em um mesmo comportamento social, moldando o caráter de cada indivíduo ao interesse coletivo, para constituir a nação de Israel num país forte e soberano ("Uma mesma lei e um mesmo direito haverá para vós e para o estrangeiro que peregrina convosco." – Números 15:16).

O cumprimento de leis e a aplicação de justas penas aos infratores, são elementos que fortalecem qualquer país e o tornam soberano, fazendo com que pessoas vivam unidas pelo mesmo ideal. De outro lado, quando cada uma faz conforme sua própria cabeça ou age pelo cabeça de um grupo, violando leis e regras sociais, é motivo de divisão social, é causa de disputa de classe, e isso enfraquece a nação. E nação fraca é facilmente conquistada, como é o caso da brasileira que vive abaixo de ordens de outras nações.

Para Deus, merecia morte aquele que violasse suas leis, especialmente as de cunho espiritual (no caso de adoração a outros deuses, consulta aos mortos, violação dos sábados, entre outras). Ao se referir ao Sexto Mandamento, Jesus Cristo foi mais rígido. Ele disse: "Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer que matar será réu de juízo. Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão será réu de juízo, e qualquer que chamar a seu irmão de raca será réu do Sinédrio; e qualquer que lhe chamar de louco será réu do fogo do inferno. (Mateus 5:21-22).

Para Jesus, o simples fato de alguém sentir raiva ou mesmo desprezo (raca) por outro, já era causa de ser julgado. Isso porque Ele priorizava o amor entre as pessoas ("Amarás o teu próximo como a ti mesmo." – Marcos 12:31). Honras e glórias a Jesus Cristo, e críticas a mim.

Antônio Marcos Penna Borges, cristão.

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