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quinta-feira, 29 de março de 2012

Cerco de Jericó - Análise e algumas considerações (11/13)

11    APRENDENDO A RESPEITO DA PERFEITA RELIGIÃO DE DEUS


“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (João 14:6). 


Caminho representa trajeto que liga um ponto a outro. Nesse sentido, Jesus é o caminho que religa Deus ao homem. É por ele que deve andar todo aquele que pretende ser religado a Deus, partindo do seu ponto inicial em direção ao ponto final, que é o próprio Deus.

Como percorrer esse caminho, chamado Jesus Cristo, para se religar a Deus? Como é o processo pelo qual Jesus religa Deus a nós?

Pelos princípios espirituais, o homem nasce morto, isto é, separado de Deus, porque traz consigo a mácula do pecado. Na Palavra está escrito: “Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe” (Salmo 51:5). E Romanos 5:12 afirma que todos pecaram.

Quem nasce morto tem a necessidade de nascer de novo. Em vista dessa necessidade foi que Jesus Cristo mencionou ao intelectual Nicodemos a respeito do novo nascimento. Afirmou o Mestre:
“Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura pode tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer? Jesus respondeu: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. Não te admires de eu te haver dito: Necessário vos é nascer de novo. (João 3: 3-7)”.

Repare na necessidade de se nascer de novo: só quem nascer novamente, não da carne, mas do Espírito, isto é, nascer do alto, pode ver o reino de Deus.

Uma vez que nascemos mortos espiritualmente, porque nascemos da carne, é necessário que essa mesma carne seja morta. É necessário que morramos para nós mesmos, para que possamos nascer de novo, no Espírito. Devemos morrer essa vida de pecado para nascermos novamente.

Aqui surge outra pergunta: como é que matamos a carne? O matar a carne não nos cabe. Tratando-se da religião perfeita, é Deus quem toma a atitude de matá-la, e isso Ele já providenciou por meio da morte de Jesus Cristo na Cruz do Calvário.

Todos nós, bem ou mal, aprendemos que Jesus Cristo morreu para pagar os nossos pecados. Isso é verdade, mas não é toda a verdade. O restante dela não é bem esclarecido, sabe-se lá por que razões. Significa, então, que nos ensinaram meia-verdade e preencheram o resto dela com qualquer outra coisa. Uma vez que meia-verdade não existe, o “todo” que nos ensinaram pode ser uma “bela” mentira.

Então, onde na Palavra está escrito que Jesus morreu pelos nossos pecados? Na 1ª Carta de Paulo aos Coríntios, capítulo 15, versículo 3, consta assim: “Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras”. Também está escrito na 1ª Carta de Pedro, cap. 3:18: “Porque também Cristo morreu uma só vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; sendo, na verdade, morto na carne, mas vivificado no espírito”.

A próxima pergunta é: onde está escrito sobre a nossa morte ou a morte da nossa carne? Na 2ª Carta de Paulo aos Coríntios, no cap. 5:14, o Apóstolo escreveu: “Pois o amor de Cristo nos constrange, porque julgamos assim: se um morreu por todos, logo todos morreram”. Jesus Cristo morreu por todos nós, logo nós também morremos. Ele morreu crucificado. Na cruz onde pregaram Jesus Cristo, nós também fomos pregados. Como é? Isso mesmo, você também foi pregado na mesma cruz de Jesus, junto com Ele, conforme a seguinte passagem: “sabendo isto, que o nosso homem velho foi crucificado com ele, para que o corpo do pecado fosse desfeito, a fim de não servirmos mais ao pecado” (Romanos 6:6).

Viu só! Segundo as Escrituras, você, assim como eu e outras tantas pessoas, foi crucificado com Jesus Cristo. Naquela Cruz você morreu para ficar livre do pecado. Isso aconteceu conforme foi dito pelo próprio Senhor Jesus: “E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim. E dizia isto, significando de que morte havia de morrer” (João 12:32-33). Jesus Cristo te atraiu naquela Cruz para você morrer com Ele.

Uma vez que você morreu com Jesus, outra coisa não resta senão ir para a sepultura. E você foi para lá, acompanhado de Jesus Cristo. Veja como está escrito: “Fomos, pois, sepultados com ele pelo batismo na morte, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida” (Romanos 6:4). Além do nosso sepultamento com ele, essa passagem também afirma que devemos andar em novidade de vida, isto é, vida nova pelo novo nascimento.

Mas se nascemos mortos espiritualmente, e agora estamos com o nosso corpo também morto, como é que poderemos viver em novidade de vida? A resposta é simples, clara, direta e objetiva: “e nos ressuscitou juntamente com ele, e com ele nos fez sentar nas regiões celestes em Cristo Jesus” (Efésios 2:6). A seguinte passagem da Carta de Paulo aos Colossenses, cap. 2:12, é bastante elucidativa: “tendo sido sepultados com ele no batismo, no qual também fostes ressuscitados pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dentre os mortos”.

Crucificado com Cristo, morto e sepultado com Ele, e ressuscitado juntamente com Ele, tudo isso pela fé no poder de Deus. Nada é pela fé no homem ou nas religiões que esse inventou. Todavia, naquela cruz somente o sangue de Jesus Cristo é que foi derramado para nos justificar de todos os pecados.

As Escrituras afirmam que “o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor” (Romanos 6:23). Esse dom de Deus é traduzido por amor para salvar todas as almas da morte, e restituir a vida eterna ao ser humano que crer: “Mas Deus dá prova do seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós. Logo muito mais, sendo agora justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira” (Romanos 5:8-9). Também está escrito: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16).

Quem não crer, permanece na ira de Deus, debaixo de maldição. Mantém-se sob o anátema.

É oportuno esclarecer que o novo nascimento deve ser precedido do arrependimento. Jesus Cristo inicia seu ministério público com as seguintes palavras: “Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos Céus”, conforme está escrito em Mateus 4:17.

Eis aí a perfeita religião elaborada por Deus para nos livrar do anátema. Eis o verdadeiro Evangelho de Jesus Cristo.

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