Páginas

UBE Blogs

sábado, 12 de outubro de 2013

Eis aí tua mãe (João 19:27)

Pouco antes de morrer na cruz, disse Jesus à Maria, sua mãe, que João era "filho" dela (na realidade, João era amigo da família); e, depois, falou a João: "Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa." Por que Jesus disse essas palavras? Qual era sua verdadeira intenção? Será que foi, de fato, para determinar Maria como mãe dos cristãos? Vejamos à luz da Bíblia Sagrada.

Já referimos em textos anteriores que a Bíblia é produto judeu e por isso precisa ser interpretada sob a cultura judaica, para se evitar doutrinas distorcidas da vontade de Deus. Nesse compasso, sabemos que Jesus foi o filho primogênito de Maria, vez que José "não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe por nome Jesus" (Mateus 1:25). Em outras palavras, esse versículo explica que José não teve relações sexuais com Maria até o nascimento de Jesus, o filho primogênito. Depois disso, o casal José e Maria passou a viver exatamente como viviam os demais casais judeus daquela época: e tiveram outros filhos ("Eis que estão ali fora tua mãe e teus irmãos, que querem falar-te"), conforme Mateus 12:47; Lucas 8:20; Marcos 3:32, salientando que nesses textos, escritos em grego, consta a palavra "filhos", e não "primos".

Logo, como primogênito, Jesus era o filho mais velho dentre os filhos de José e Maria. Na cultura judaica cabia ao pai o cuidar da família, e na falta do pai o cuidado passava para o filho mais velho, até os demais irmãos tornarem-se adultos. Então, Jesus, sendo o filho mais velho, era ele que cuidava de sua família e, por conseguinte, de sua mãe, já viúva. Agora, na falta do filho mais velho (primogênito), a mãe viúva ficaria sob os cuidados da pessoa indicada pelo filho mais velho, que poderia ser um dos outros filhos ou até mesmo alguém de fora, porém próximo da família.

Conclui-se, desse modo, que Jesus, antes de morrer, simplesmente cumpriu com o seu dever de filho mais velho de deixar sua mãe sob a proteção de alguém próximo da família que, no caso, era o discípulo João, o único que estava aos pés da cruz consolando Maria. Assim, não houve dúvidas em Jesus que Maria estaria bem segura com João, tanto que esse logo a levou para sua casa.

No mais, tem-se por absoluto que o Novo Testamento, escrito todo em grego, língua rica em palavras e definições, não fixa como regra que os cristãos primitivo prestavam qualquer reverência à Maria, mesmo quando viva ou mesmo depois de sua morte (os primeiros cristão e mesmo os cristãos posteriores não criam em Maria como "Mãe de Deus", dogma tardio introduzido no ano de 431 dC, no Concílio de Éfeso; como também não criam na assunção de Maria, dogma esse introduzido há bem pouco tempo, no ano de 1950 por Pio XII). Honras e glórias a Jesus Cristo, e críticas a mim.

Antônio Marcos Penna Borges, cristão.

sábado, 5 de outubro de 2013

"Quem crer e for batizado será salvo" (Marcos 16:16)

Existe um certo misticismo e enorme debate teológico acerca do batismo cristão. Ele está envolto em questões do tipo: é de origem judaica ou divina? Batizam-se crianças? Existe idade mínima para ser batizado? A pessoa é salva pelo batismo? Quem não é batizado é pagão? O que é ser pagão? O batismo deve ser por imersão, aspersão ou derramamento de água?

Ressalta-me a questão que afirma que "quem não é batizado é pagão", justamente porque provém de um dos sistemas religiosos que mais adota o paganismo em suas liturgias (entendendo paganismo como doutrinas religiosas diversas da Sã Doutrina ensinada e praticada pelos primeiros cristãos, conforme relatado na Bíblia). Para mim é contraditório um sistema religioso pagão afirmar que é pagã a pessoa não batizada. Porém a lógica, aqui, está em se entender como pagã a pessoa não batizada naquela religião, vez que é pelo batismo que a pessoa é inserida nele, de modo que sem ser batizada a pessoa não faz parte daquela igreja.

De outro lado, há sentido na expressão "sem ser batizada a pessoa não faz parte da igreja", quando estiver diretamente relacionada com o sentido correto do que é batismo: ato público pelo qual uma pessoa revela o consentimento interior à certa doutrina, ideologia, filosofia, profissão etc.. Normalmente o batismo finaliza um período de estudos sobre determinada disciplina, e pode ocorrer de diversas formas, conforme seja o tipo de estudos finalizados. Por exemplo, o batismo que encerra um curso acadêmico se dá na forma de "formatura". A "formatura" é, por assim dizer, uma espécie de batismo pelo qual o formando revela ao público que estudou e aprendeu o que lhe foi ensinado ao longo do curso que está concluindo.

Então, para se "formar" cristã a pessoa necessariamente precisa estudar e, principalmente, aprender sobre a Sã Doutrina Cristã, crer nela, para, finalmente, ser batizada, revelando ao público, por meio de um ato realizado em águas, que creu em Jesus Cristo e, por isso, se converteu a Ele, aceitando-O como único e suficiente Salvador de sua alma, Senhor de sua vida e único intercessor entre si e Deus nos Céus. É assim que a Bíblia ensina.

Eis o porquê Jesus sentenciou, pouco antes de ascender aos Céus, que "Quem crer e for batizado será salvo: mas quem não crer será condenado" (Marcos 16:16). É que o "crer" antecede o batismo. Primeiro, a pessoa aprende sobre Jesus e sua doutrina e, depois, se ela crer no que aprendeu, recebe o batismo; e se não crer, desiste e não é batizada. Simples assim! Honras e glórias a Jesus Cristo, e críticas a mim.

Antônio Marcos Penna Borges, cristão.

(Publicado na edição 358, ano 09, de 04 a 08-10-2013, do Jornal Folha do Iguaçu, página 4).

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Onde encontramos a Verdade?

No texto anterior mencionamos que não há unidade na fé cristã, motivo de o mundo  duvidar que Deus enviou Jesus para dar vida eterna a todo que nEle crer (João 3:16), e isso porque muitas instituições religiosas se acham mais conservadoras da "verdade cristã" que outras e, infelizmente, não ensinam sobre Jesus Cristo como deveria ser ensinado.

Então, onde encontramos a Verdade, do ponto de vista cristão? A resposta parece bastante óbvia: exclusivamente na Bíblia Sagrada. Mas em qual das suas versões (lembrando, p. ex., que católicos e protestantes acusam-se, mutualmente, de adulteração das Escrituras)? A questão torna-se simples, quando entendemos a origem das Sagradas Escrituras e a quem são originalmente dirigidas.

Na essência e origem a Bíblia é produto da cultura religiosa judaica, contendo toda doutrina sobre Deus, criação, homens, terra, vida, morte, pós-morte, do ponto de vista hebreu. Jesus é o Messias prometido por Deus no Antigo Testamento hebraico e, como autêntico judeu, Ele viveu segundo a religião judaica, mas combatendo as heresias praticadas pelos sacerdotes daquela época.

Naquele tempo as Escrituras Judaicas estavam divididas em três partes: Leis, Profetas e Escritos (Lc 24:44), formando a "Tanach" (Bíblia Hebraica), com vinte e quatro livros (rolos), encerrados aproximadamente 440 a.C. Esses rolos correspondem, em conteúdo, exatamente aos trinta e nove livros do Antigo Testamento contidos na Bíblia protestante. As doutrinas de Jesus, reveladas nos vinte e sete Escritos do Novo Testamento, e a formação da Igreja Primitiva eram fundamentadas nesses livros do Antigo Testamento.

Temos, então, que a Verdade Cristã emerge de trinta e nove livros do Antigo Testamento judaico e de vinte e sete escritos do Novo Testamento. Em sessenta e seis livros Deus revelou ao ser humano Sua Essência, seus propósitos e o Caminho para que retorne à vida eterna.

É importante salientar que a tradução do Antigo Testamento para o grego, feita pelos "Setenta" em torno de 285 a.C., trazia quatorze escritos apócrifos (ou deuterocanônicos) porque escritos depois dos vinte e quatro rolos e também porque traziam doutrinas espúrias, motivo por que nunca foram reconhecidos pelos judeus como parte do cânon hebraico, jamais foram citados por Jesus nem foram aceitos pela Igreja Primitiva.

Ao traduzir a versão Septuaginta para a Vulgata (405 d.C.), Jerônimo incluiu os escritos deuterocanônicos sob ordens superiores, advertindo, porém, que nunca poderiam ser base de doutrinas cristãs. Com a Reforma Protestante, cujo ápice se deu com o Monge Martinho Lutero em 1517, os reformadores afirmavam que os livros apócrifos, embora não inspirados, possuíam valor literário e histórico. Já o catolicismo aceitava os quatorze textos deuterocanônico como fonte doutrinária, porém na contra-reforma de 1546, pelo Concílio de Trento, canonizou somente onze. Os protestantes, por sua vez, retiraram os apócrifos de suas Bíblias após 1629, para evitar confusão entre as pessoas simples que não sabem distinguir livros canônicos de apócrifos.

Percebemos, enfim, que a versão protestante da Bíblia Sagrada contém exatamente os mesmos textos utilizados pelos antigos judeus, somados aos escritos do Novo Testamento, totalizando sessenta e seis Livros Sagrados pelos quais o Senhor Deus revela sua Verdade aos homens. Honras e glórias a Jesus Cristo, e críticas a mim.

Antônio Marcos Penna Borges, cristão.

(Publicado na edição 356, ano 09, de 27-09 a 01-10-2013, do Jornal Folha do Iguaçu, página 6).

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

OLHAR-SENO ESPELHO: COM CRISTO

Antes de Cristo: feridas, rebeldia, cabeça doente, coração enfermo, contusões e chagas, e desde a planta do pé até à cabeça não há nos humanos coisa sã (Isaías 1:5-6). Depois de Cristo: nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo (2 Coríntios 5:17). Depois de Cristo o ser humano deve ser um com Jesus Cristo, em unidade com Ele.

O propósito da Sã Doutrina Cristã é elevar todo ser humano, que recebe a Jesus como seu suficiente Salvador, "até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo" (Efésios 4:13). E desse modo cumpriremos esta Palavra: "Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste." (João 17:21).

Eis a declaração pública de Deus para dar cumprimento à Sua Palavra: "o mistério que esteve oculto desde todos os séculos, e em todas as gerações, e que agora foi manifesto aos seus santos; aos quais Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória; a quem anunciamos, admoestando a todo o homem, e ensinando a todo o homem, em toda a sabedoria, para que apresentemos todo o homem perfeito em Jesus Cristo" (Colossenses 1:26-28).

Não precisa ser muito esperto, porém, pra se perceber que não há unidade na fé cristã, e, por isso, o mundo já não crê que Deus enviou Jesus, seu Filho, para que todo aquele que nEle crer não pereça, mas tenha a vida eterna (João 3:16). Isso porque muitas instituições religiosas se acham mais conservadoras da "verdade cristã" que outras e, infelizmente, não ensinam sobre Jesus Cristo como deveria ser ensinado. Muitas religiões se fundamentam sobre dogmas humanos, em detrimento da genuína Sã Doutrina, e levam seus fieis à medida da estatura completa do diabo, não de Cristo. Por isso que há muito joio em meio a pouco trigo. Jesus Cristo, o Mistério revelado aos santos da Igreja primitiva, vem deixando de ser anunciado, pouco a pouco. 

Ele tem sido misturado, sorrateiramente, com outras "deidades", a ponto de O negarem como único Senhor e Salvador; outras "divindades" têm sido colocadas lado a lado com Ele como "redentoras", "salvadoras". A Diana dos Efésios continua sendo venerada, só que com outro nome. Mas glórias a Deus pelos enganadores de homens, porque neles também se cumpre a Palavra: "E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição" (2 Pedro 2:1). Entretanto a mesma Palavra também nos adverte, assim: "Tenham cuidado para que ninguém os torne escravos por meio de argumentos sem valor, que vêm da sabedoria humana. Essas coisas vêm dos ensinamentos de criaturas humanas e dos espíritos que dominam o Universo e não de Cristo" (Colossenses 2:8 NTLH).

Caro Leitor, exclusivamente com Cristo na tua vida você irá olhar-se no espelho e, no teu reflexo, verá a Jesus, porque Ele será um contigo. Do contrário, a imagem  refletida será distorcida. Só depende de você. O Senhor Deus já fez a parte dEle. Honras e glórias a Jesus Cristo, e críticas a mim. 

Antônio Marcos Penna Borges, cristão. 

(Publicado na edição 354, ano 09, de 20 a 24-09-2013, do Jornal Folha do Iguaçu, página 11).

sábado, 14 de setembro de 2013

OLHAR NO ESPELHO: DEPOIS DE CRISTO


O leitor que já se olhou no espelho percebeu que os humanos não passam de pó, e  que antes de Cristo são vistos por Deus como feridas, rebeldia, cabeça doente, coração enfermo, contusões e chagas, e desde a planta do pé até à cabeça não há neles coisa sã (Isaías 1:5-6), isso porque se desviaram das Palavras de Deus, andando após outros "deuses" (Deuteronômio 28:14), e misturaram seu Nome aos de outras "divindades" de pau, de pedra (sincretismo).

No tempo de Jesus as pessoas cultuavam deuses romanos, que eram os mesmos deuses gregos com os nomes adaptados à língua e cultura romanas. Jesus veio relembrar os humanos a crerem somente no Único Deus, que não tem imagem, pintura, fotografia, estátua de pau, pedra, gesso, madeira que O represente na terra. Ao ser questionado sobre o Maior Mandamento, Jesus respondeu que o Senhor, nosso Deus [dos judeus, a princípio], é o único Senhor (Marcos 12:29), lembrando o Primeiro Mandamento que diz: "Não terás outros deuses diante de mim" (Êxodo 20:3).

De trezentos anos depois de Cristo para cá, a partir de decisão política, os deuses romanos penetraram a Igreja, adaptaram seus nomes à cultura cristã e passaram a ser venerados diante de Deus, em afronta ao Primeiro Mandamento. Os cristãos que não aceitaram essa decisão foram perseguidos e mortos pela liderança político-religiosa aliada ao imperador romano. Desde então, a religião mística que se (de)formou com o Império Romano se impôs, manipulando e proibindo as Sagradas Escrituras, ao passo que os cristãos "rebeldes" ficaram à margem da história, perseguidos por pregarem arrependimento de pecados e fé no Único Deus, desapegados de deidades greco-romanas, etruscas etc..

Nesse ponto Deus olha para o ser humano e vê duas espécies: uma, a que misturou seu Nome com outros deuses, continua ferida da planta dos pés à cabeça; a outra, que manteve a fé exclusiva nEle, está limpa, purificada de todos os pecados mediante morte, sepultamento e ressurreição com Cristo. Aquela espécie de ser humano ainda vive antes de Cristo, isto é sem Ele, embora use Seu nome misturado aos de "deuses" greco-romanos traduzidos para suas respectivas liturgias. Já a segunda espécie de humanos vive depois de Cristo, ou seja com Ele, provando a Nova Vida que Ele oferece de graça (2 Coríntios 5:17 - Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo).

Agora, caro leitor, olhe-se no espelho, bem no fundo de seus olhos, e veja a qual dessas espécies você pertence. Saiba que assim como Jesus Cristo dividiu a história em dois períodos: antes e depois dEle, também Ele deseja dividir a história da tua vida, bastando apenas que você O aceite como teu único Senhor e Salvador, e único intercessor e mediador entre você e Deus, sem qualquer intermediação de alguma deidade greco-romana ou etrusca. Honras e glórias a Jesus Cristo, e críticas a mim.

Antônio Marcos Penna Borges, cristão.

(Publicado na edição 352, ano 09, de 13 a 17-09-2013, do Jornal Folha do Iguaçu, página 8).

sábado, 7 de setembro de 2013

OLHAR-SE NO ESPELHO: ANTES DE CRISTO



Caro leitor, olhe-se no espelho, mas veja-se além de sua aparência. Olhe-se "olho no olho", bem no fundo e reflita sobre você mesmo: o que sou? O que deveria ser aos olhos humanos? O que deveria ser aos olhos de Deus? O que devo transformar em mim para ser como os humanos querem que eu seja? O que devo mudar em mim para ser como Deus quer que eu seja? E, principalmente, pergunte-se: eu quero, eu preciso ser diferente do que sou hoje? Eu posso continuar sendo como sempre fui?

À pergunta "o que sou?", a Bíblia responde: "tu és pó" (Gênesis 3:19). A palavra "pó" deriva de húmus (terra), por isso somos humanos, húmus ou, simplesmente, pó. Uma vez sabendo o que somos (pó), o que deveríamos ser à vista dos outros fica sem nenhuma importância. Os outros podem querer que sejamos o que for, todavia não passaremos de pó. Quando sabemos o que somos, não nos importamos com o que os outros pensam de nós, pois no fundo somos todos iguais e não passamos de pó.

E como devemos ser em relação a Deus? Para respondermos é necessário saber como Ele nos vê. A história da humanidade está dividida em duas etapas: antes e depois de Cristo. Assim também devem ser as etapas de nossas vidas, porque referem dois modos diferentes como Deus nos enxerga. Antes de Cristo em nossa vida, Deus nos vê como feridas, rebeldia, cabeça doente, coração enfermo, contusões e chagas, desde a planta do pé até à cabeça não há em nós coisa sã (Isaías 1:5-6).

E por que Ele nos vê assim? Porque nos desviamos de todos os seus Mandamentos a nós ainda aplicáveis. "E não te desviarás de todas as palavras que hoje te ordeno, nem para a direita nem para a esquerda, andando após outros deuses, para os servires." (Deuteronômio 28:14). Uma grande ofensa a Deus é deixá-lo para servir outros "deuses". Ofensa ainda maior é "servi-Lo" juntamente com outros "deuses", misturando seu Nome santo aos de outras "divindades" (sincretismo).

O capítulo 28 de Deuteronômio lista uma série de maldições àqueles que abandonam os preceitos divinos, dentre as quais: O SENHOR fará pegar em ti a pestilência (21); O SENHOR te ferirá com a tísica e com a febre, e com a inflamação (22); O SENHOR te levará a ti e a teu rei, que tiveres posto sobre ti, a uma nação que não conheceste, nem tu nem teus pais; e ali servirás a outros deuses, ao pau e à pedra (36 e 64).

No próximo texto veremos que Jesus Cristo veio relembrar as pessoas a crerem somente no único Deus, do qual não há imagem, pintura, fotografia, estátua de pau, pedra, gesso, madeira que O represente na terra. Honras e glórias a Jesus Cristo, e críticas a mim. 

Antônio Marcos Penna Borges, cristão.

(Publicado na edição 350, ano 09, de 6 a 10-09-2013, do Jornal Folha do Iguaçu, página 7).


sábado, 31 de agosto de 2013

Sincretismo, doutrina demoníaca (parte 2-2)


Na primeira parte deste texto constou que o sincrestimo não tem apoio na Bíblia Sagrada, a qual alerta: "Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios," (1Timóteo 4:1). 

Você, leitor, que busca ao Deus vivo, como saber se está dando ouvidos a doutrinas de demônios? Lembre-se que nenhuma doutrina demoníaca irá se apresentar assim. Nenhum de seus líderes irá te dizer: — muito prazer! Eu prego doutrinas de demônios [espíritos que não procedem do Deus da Bíblia]. Venha, siga-me até o inferno. 

Que tal você começar a questionar um pouco tudo o que te foi ensinado? Deixe a preguiça mental e comece a ler a Bíblia e a se perguntar, por exemplo: o quê é Igreja? A minha igreja é local, ou possui sede/matriz numa cidade com congregações/paróquias espalhadas por diversas cidades? Quantas pessoas que viveram na terra a Bíblia afirma que intercedem por mim junto a Deus nos Céus? Todo crente deve ser rico e ter muita saúde? Devo fazer preces pelos parentes mortos? Para onde vai a alma depois da morte? A alma reencarna? O que é feito do dinheiro que minha igreja arrecada? Ele é aplicado para atender as necessidades básicas de meus irmãos que, involuntariamente, passam por dificuldades? Ou o dinheiro serve para sustentar líderes em palácios e em seus luxos? Meus líderes viajam na simplicidade de Jesus ou precisam de grande aparato de segurança? Eles pregam mensagens e doutrinas exclusivamente bíblicas, ou as misturam com doutrinas de outras religiões?

Para que não pairem dúvidas, e para que eu não seja acusado de radicalismo, deixo claro que entendo que a prática de qualquer religião ainda é livre no Brasil, e isso é louvável! Todavia, esclareço que essa liberdade constitucional não é superior às Normas que Deus fixou na Bíblia Sagrada, especialmente quanto a proibir a mistura de Suas Palavras a várias crenças (sincretismo). O nosso Estado permite o sincretimo, mas Deus não. 

Estude a Bíblia, leitor, e verá que Deus estabeleceu um sistema religioso único, puro, livre de dogmas outros, com regras simples pelas quais a pessoa que desejar segui-las, viverá muito bem! "Pois toda a Escritura Sagrada é inspirada por Deus e é útil para ensinar a verdade, condenar o erro, corrigir as faltas e ensinar a maneira certa de viver. (2Timóteo 3:16). Honras e glórias a Jesus Cristo, e críticas a mim. 

Antônio Marcos Penna Borges, cristão.

(Publicado na edição 348, ano 09, de 30-08 a 03-09-2013, do Jornal Folha do Iguaçu, página 4).

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Sincretismo, doutrina demoníaca (parte 1-2)


Inúmeros sistemas religiosos utilizam-se, indevidamente, das Palavras Divinas.  Diz-se "indevidamente" porque, usando de sincretismo, misturam as Palavras de Deus a dogmas de outras religiões para formarem suas respectivas liturgias. Porém Deus nunca autorizou que suas Palavras fossem misturadas às de outras religiões. Pelo contrário, Ele condena essa prática.

Caro leitor, já se deu conta que você pode estar num sistema religioso sincrético? Nem toda religião que fala em "Deus", "Jesus", "Mestre", "Evangelho" prega, de fato, a genuína Sã Doutrina Bíblica. Atente-se que o engano sempre se apresenta como verdadeiro. 

Lembre-se destas palavras de Jesus: "O dono da casa [Deus] vai se levantar e fechar a porta [dos Céus]. Então vocês ficarão do lado de fora, batendo na porta e dizendo: 'Senhor, nos deixe entrar!' E ele responderá: 'Não sei de onde são vocês.' Aí vocês dirão: 'Nós comemos e bebemos com o senhor. O senhor ensinou na nossa cidade.' Mas ele responderá: 'Não sei de onde são vocês. Afastem-se de mim, vocês que só fazem o mal.'” (Lucas 13:25-27).

É bem assim mesmo: muitos pensam estar na presença de Deus só porque frequentam determinado templo religioso; afirmam, inclusive, que são ensinados por Jesus. Mas Este lhes dirá: "não sei de onde vocês são. Afastem-se de mim, vocês que só fazem o mal." Neste contexto, o mal também é caracterizado pelo sincretismo: mistura das doutrinas de Jesus com rituais místicos, com doutrinas de demônios, a fim de agradar corações incautos de homens sedentos de Deus. Logicamente que os sistemas religiosos sincréticos não esclarecem isso a seus fieis.

Em outra passagem, Jesus reforça que nem todos os que dizem professar o Seu Ministério são, de fato, Seus ministros. Veja: "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E, em teu nome, não expulsamos demônios? E, em teu nome, não fizemos muitas maravilhas? E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade." (Mateus 7:21-23).

A Bíblia Sagrada não apoia a farsa sincrética que, infelizmente, passa-se por verdadeira ao entendimento de muitos (incluindo-se, aqui, muita gente que se diz culta e esclarecida). "Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios," (1Timóteo 4:1). Honras e glórias a Jesus Cristo, e críticas a mim. 

Antônio Marcos Penna Borges, cristão.

(Publicado na edição 344, ano 09, de 16 a 20-08-2013, do Jornal Folha do Iguaçu, página 4).

A ORAÇÃO DO PAI NOSSO – Conclusão –


Com este texto encerramos uma série de doze comentários que realizamos sobre a Oração do Pai Nosso, ensinada por Jesus Cristo a todos aqueles O recebem como único Senhor e Salvador.

Vimos que apenas quem crê no nome de Jesus Cristo é que pode chamar Deus de pai, e que as demais pessoas são meras criaturas. Santificar o nome de Deus é não invocá-lo junto com outras "divindades" inventadas por religiões místicas, sejam "divindades" celestiais ou pessoas mortas. Que o Reino Celestial possui normas justas para seus habitantes cumprirem com alegria, porque as Leis Divinas manifestam a vontade de Deus para o bem de seus filhos. O pão nosso de cada dia está condicionado à não invocação de outros "deuses".

Vimos também que pecado é toda desobediência a princípios divinos, ofensas que separam Deus do homem, conforme Isaías 59:2: "Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça". E dessas ofensas devemos pedir perdão a Deus, e que somos perdoados somente no nome de Jesus Cristo. "Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), e nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus" (Efésios 2:5-6).

Observamos, ainda, que todo homem que vive sob o domínio satânico, mesmo que não saiba disso, "é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência [desejo carnal]. Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte. (Tiago 1:14-15).  Eis o motivo por que pedimos a Deus que não nos deixe cair em tentação.

Por fim, Jesus encerra a oração-modelo, pedindo ao Pai que nos livre do mal, alertando-nos para que evitemos adorar outros "deuses" de pau, pedra, gesso, feitos pelas mãos de homens comandadas por estúpidos religiosos politeístas, que contaminam o nome de Deus com suas "deidades" mentirosas.

Esperamos, leitor, que tenha apreciado esses comentários, e que isso tenha mexido, de algum modo, em suas convicções religiosas, levando-te a também refletir sobre os ensinamentos que a tua religião te passou. Honras e glórias a Jesus Cristo, e críticas a mim. 

Antônio Marcos Penna Borges, cristão.

(Publicado na edição 342, ano 09, de 9 a 13-0802013, do Jornal Folha do Iguaçu, página 17).



A ORAÇÃO DO PAI NOSSO – Reino, Poder e Glória são de Deus –


"Porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém" (Mateus 6:13).  Algumas pouquíssimas versões da Bíblia não trazem esse trecho final da oração do Pai Nosso (segundo críticos, apenas oito em 500 códices da Bíblia).

Jesus Cristo encerra a oração-modelo com palavras semelhantes às pronunciadas por Rei Davi, aproximadamente mil anos antes: "Tua é, SENHOR, a magnificência, e o poder, e a honra, e a vitória, e a majestade; porque teu é tudo quanto há nos céus e na terra; teu é, SENHOR, o reino, e tu te exaltaste por cabeça sobre todos" (1Crônicas 29:11).

Nada mais natural os filhos reconhecerem que tudo pertence ao Pai, vez que tudo foi feito por Ele, pelo poder de sua Palavra, "Porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou" (Êxodo 20:11a). Mas aqui, na terra, Jesus interpretou papel de Filho, pois, em realidade, Ele é Deus vindo à sua criação realizar a perfeita religação [religião] com o ser humano. Veja, leitor:  "Porque nele [Jesus] foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele" (Colossenses 1:16); e, também: "Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados" (Colossenses 1:14).

E essa glória Deus igualmente não divide com mais ninguém (Isaías 42:8). Jesus enfatizou ser o caminho, a verdade e a vida, e que por Ele somos religados a Deus (João 14:6). Disse ainda: "Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim" (João 14:1).

Portanto, como disse Pedro, digo também: "Senhores, por que fazeis essas coisas? Nós também somos homens como vós, sujeitos às mesmas paixões, e vos anunciamos que vos convertais dessas vaidades ao Deus vivo, que fez o céu, e a terra, o mar, e tudo quanto há neles" (Atos 14:15). Honras e glórias a Jesus Cristo, e críticas a mim. 

Antônio Marcos Penna Borges, cristão.

(Publicado na edição 338, ano 09, de 19 a 24-07-2013, do Jornal Folha do Iguaçu, página 7).